Vacinação em horário estendido foi finalizada, mas unidades continuam com atendimento das 8h às 16h até o final da campanha
Secretaria Municipal de Saúde de Uberaba muda estratégia dentro da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza nesta terça-feira (22), com o objetivo de alcançar a meta de 90% dos grupos prioritários. As três unidades que estavam realizando atendimento estendido para vacinação até as 21h, voltarão ao horário normal de vacinação, das 8h às 16h, enquanto equipes de saúde realizarão busca ativa nos Centros Municipais de Educação Infantil (CEMEIs) para vacinar crianças entre 6 meses e menores de 05 anos de idade.
Nesta terça, dia 22, a vacinação será realizada no Cemei Tutunas, no período da manhã, às 09h. Já no dia 23, no Cemei Maria Elizabete, no período da manhã, às 09h, e no período da tarde, às 14h.
Robert Boaventura, diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica, ressalta que o motivo da estratégia é imunizar esse grupo, quecontinua com a menor porcentagem de cobertura vacinal. “A equipe de saúde na escola visita os CEMEIs e é enviado um recado para os pais, com um termo de autorização, que deve ser assinado e retornado com o cartão de vacinas da criança para que seja realizada a imunização. Somente os alunos com autorização assinada são vacinados”, esclarece Boaventura
Segundo dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica, até esta segunda-feira (21), tinham sido imunizadas 6.021 crianças, totalizando apenas 35,53% do público alvo.
O diretor do Departamento de Vigilância Epidemiológica enfatiza que a vacinação é exclusiva para os grupos prioritários, conforme protocolo do Ministério da Saúde para imunizar grupos que apresentam maior risco de terem um quadro de gripe agravado. “Por isso reforçamos o pedido que os pais levem seus filhos para vacinar, ou que assinem a autorização para vacinarmos as crianças, para que elas estejam protegidas”, destaca Boaventura.
Além das crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade, podem vacinar pessoas com 60 anos ou mais, gestantes, puérperas com até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde, professores das escolas públicas e privadas e portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.
Profissionais da saúde devem apresentar a carteira de registro profissional do Conselho da categoria, e no caso dos professores, eles podem apresentar o holerite ou um documento que seja comprovante. Já para os portadores de doenças crônicas, é preciso um laudo médico que comprove a necessidade da imunização.
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