Quando as temperaturas caem, quem tem asma deve redobrar a atenção. Cerca de 235 milhões de pessoas no mundo todo são asmáticas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Caracterizada como uma condição crônica comum nos dias atuais, a asma atinge diretamente o sistema respiratório e desenvolve os mais variados sintomas que, tecnicamente, prejudicam o dia a dia, principalmente quando as crises ocorrerem, aumentado as tosses e, até mesmo, causando falta de ar, um dos sintomas mais complicados da doença.
Sair de um ambiente fechado e quente para um externo, com ar frio, pode provocar choque térmico, que inevitavelmente interfere no aparelho respiratório. “O ideal é sempre sair de casa bem agasalhado e com um cachecol ou lenço cobrindo o nariz para que o ar gelado não entre em contato direto com o aparelho respiratório”, explica o infectologista Frederico Zago.
Os sinais do corpo são tosse, chiado e falta de ar, que podem ser desencadeados pelas alergias e até por exercício intenso. “Apesar de não ter cura, os sintomas podem ser controlados com medicação e alguns cuidados apropriados”, salienta Zago.
Segundo o infectologista, um dos principais desencadeadores das crises são os ácaros, presentes no pó das residências. Por isso, a higienização de cada cômodo é fundamental para evitar crises alérgicas e de asma. Outra dica é não deixar que animais de estimação entrem ou durmam no quarto do asmático. “Na hora de dormir, para evitar desconfortos, algumas mudanças devem ser feitas como, por exemplo, dar preferência ao edredon ao invés do cobertor, que solta pelos. É interessante usar capas antiácaros no colchão e no travesseiro que, juntamente com as cobertas, devem ser lavados regularmente”.
Frederico faz um alerta para os fumantes. “Alérgicos fumantes têm grandes chances de se tornarem futuros portadores de asma. A permanência do hábito fará com que as crises fiquem cada vez mais fortes e mais difíceis de serem tratadas”, finaliza.
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