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Fundação Cultural de Uberaba promove roda de conversa no Dia da Visibilidade Trans
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Fundação Cultural de Uberaba promove roda de conversa no Dia da Visibilidade Trans 40l2a

Fundação Cultural de Uberaba promove roda de conversa no Dia da Visibilidade Trans

O evento faz parte do movimento Janeiro Branco e busca quebrar tabus relacionados à saúde mental e sexualidade

 

A Fundação Cultural de Uberaba (FCU), por meio da Coordenadoria de Políticas Públicas LGBT promove uma roda de conversa nessa terça-feira (29). O evento será realizado no Dia da Visibilidade Trans e faz parte do movimento “Janeiro Branco – Quem Cuida da Mente, Cuida da Vida”. Trazendo tons de arco-íris para o Janeiro Branco, a roda será um espaço de informação, esclarecimento, debate e aprendizagem. O local de realização é na Praça Rui Barbosa, 356, Centro, às 19h, aberto ao público em geral.

O evento será mediado pelas psicólogas especialistas em sexualidade, Marina Remiggi e Alessandra Sallum e por Andreza Araújo, mulher trans e estudante do curso de Engenharia Civil. Além da Roda de Conversa, a noite culminará na escolha da Beleza Trans Uberaba. Os candidatos e candidatas transexuais participantes estão trabalhando em uma campanha para arrecadar leite, que será posteriormente doado. A organização irá avaliar de duas formas, levando em consideração o número de donativos arrecadados e a partir dos critérios: simpatia, desenvoltura, engajamento na premiação e comunicabilidade.

O movimento Janeiro Branco surgiu em 2014 em Uberlândia e se espalhou pelo Brasil e outros países. A campanha é sobre colocar os temas da saúde mental em evidência, em nome da prevenção e do combate ao adoecimento emocional da humanidade.

Alessandra Sallum esclarece que campanha de saúde mental está ganhando espaço. “Aqui em Uberaba, conseguimos, ano ado, incorporar o Janeiro Branco ao calendário oficial da cidade”. O movimento é realizado em janeiro devido à simbologia de ano novo que traz sentimentos de esperança, renovação e planejamento de uma vida melhor. “Convidamos a sociedade a pensar sobre metas e incluir a saúde mental nos planos. Costumamos falar que a campanha é de janeiro a janeiro, porque saúde mental é algo que não cuidamos durante um único mês, devemos falar sobre isso durante todo ano e em diversos momentos e abordando diversas temáticas”, reforça Alessandra.

A ideia de ligar o Janeiro Branco com o público LGBTQ+, em especial os transexuais, surgiu para trabalhar autoestima e impulsionar a inclusão, colaborando com a busca por cidadania e respeito, além de promover a quebra de tabus e preconceitos diversos. Alessandra explica que, por serem uma minoria, que enfrenta uma serie de sofrimentos, devido a questões culturais e sociais, os transexuais necessitam de cuidados em relação a saúde emocional.

Andreza Araújo, uma das idealizadoras da roda de conversa ressalta a relevância social do evento. “Além de levar conhecimento sobre a sigla T da comunidade LGBTQ+, abre espaço para o público tirar dúvidas e fazerem perguntas. É um momento para falar que além de uma sigla/letra somos seres humanos e fazemos parte da sociedade!”. Para Andreza a saúde mental é tão importante ou até mais importante que saúde a física “em especial para pessoas trans, pois desde a adolescência já sofrem traumas psicológicos e tem de lidar com um mundo recheado de pré-conceitos”.

A psicóloga Alessandra indica que um dos principais fatores que precisa ser trabalhado na sociedade é em relação aos pais e familiares dos LGBTQ+ para que eles possam aceitar a sexualidade do outro. “Muitas vezes se fala em ideologia de gênero e na verdade não há uma ideologia, ninguém convence ninguém a se tornar hétero, trans ou homo. As pessoas são o que elas têm dentro delas fisiologicamente e emocionalmente. A pessoa LGBT não é LGBT porque ela quer, ela é porque o corpo e a mente dela se desenvolveu assim”, afirma Alessandra.

A organização explica que através de pesquisas percebeu que o trabalho realizado em Uberaba é pioneiro no aspecto de dar direcionamento ao Janeiro Branco. Em 2019 o enfoque é nos LGBTQ+, no ano de 2018 as psicólogas trabalharam junto do público com autismo. O objetivo é expandir e trabalhar com uma demanda a cada ano. “Queremos transformar os pensamentos limitadores em pensamentos libertadores, fazer as pessoas pensarem de outra forma, agirem de outra forma, aceitarem melhor as diferenças e individualidades do ser, para que possamos viver todos em paz, com saúde mental e alegria”, conclui Alessandra Sallum.

O evento conta com a parceria da clínica Novo Horizonte Saúde Integrada, Consultório de Psicologia Psicociente, ONG Teia de ideias e da ONG Marco Antônio Nascimento.

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