Sem ree do governo de Minas, agência não atende novos pedidos de bolsas de pós-graduação
Declarando falta de recursos, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) cortou todas as suas bolsas de iniciação científica e bloqueou a concessão de novas bolsas de pós-graduação, assim como a publicação de novos editais para financiamento de projetos de pesquisa.
Em nota publicada no site institucional em 22 de fevereiro, a Fapemig informou que as dificuldades financeiras afetaram sua capacidade de honrar com os compromissos assumidos junto a seus parceiros e beneficiários. Desde janeiro deste ano o estado de Minas Gerais é governado por Romeu Zema, do Partido Novo, que sucedeu Fernando Pimentel, do PT (2015-2018).
Segundo a Fapemig, os projetos de pesquisa financiados por meio de chamadas públicas continuarão sendo pagos, mas não haverá novos editais temporariamente. Os projetos aprovados e não pagos terão, segundo a Fundação, os prazos prorrogados até que existam recursos.
As bolsas de pós-graduação em andamento continuarão sendo pagas, mas não serão aceitos novos pedidos de apoio – apenas quem já tem bolsa poderá pedir renovação. De acordo com o relatório de atividades de 2017 da instituição, naquele ano foram concedidas 1.546 bolsas de mestrado e doutorado.
No Programa Pesquisador Mineiro (PPM), que oferece auxílio financeiro mensal para o desenvolvimento de pesquisas, os projetos com parcelas pendentes receberão os recursos assim que houver liberação financeira, segundo a Fundação.
A readequação dos programas de bolsas, segundo a Fapemig, deverá ser suficiente para enfrentar o período de restrição orçamentária, não havendo previsão ou expectativa de suspensão temporária de outras modalidades. Mesmo sem previsão de suspensão, porém, pesquisadores que tiveram projetos de pesquisa aprovados em outras modalidades alegam que não têm recebido os recursos.
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