O gás de cozinha vai ter nova política de reajuste de preços. O anúncio da Petrobras será feito nesta manhã (18) e corresponde ao Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), vendido em botijões de 13 quilos. Segundo a política anterior, as revisões de preços podiam ser feitas para cima ou para baixo a cada dia 5 de cada mês, mas acabou suspensa em dezembro, em decorrência do forte impacto no preço final reado aos consumidores. 6z5pr

Os reajustes de preços do GLP residencial ocorrerão em maior espaço de tempo, com o objetivo de reduzir o impacto no bolso do consumidor, tendo em vista ser o combustível amplamente usado, sobretudo pela população de baixa renda. Ao mesmo tempo, a Petrobras ainda pretende manter como referência as cotações internacionais do petróleo e até mesmo do próprio GLP para estabelecer o preço do gás.

Contudo, a alta volatilidade dos preços internacionais fez com que a estatal suspendesse, em dezembro, a política de reajustes mensais, que vigorava desde junho. Desde sua adoção até a suspensão, o reajuste final chegou a 59% – o último ocorreu em 5 de dezembro e foi de 8,9%. Vale lembrar que entre janeiro de 2003 e agosto de 2015 a Petrobras não reajustou os preços do GLP nas refinarias. Já de agosto de 2015 a dezembro de 2016, o reajuste aplicado pela estatal foi de 15%.
*Com informações do jornal O Globo

As refinarias aumentaram de ontem (5) os preços do gás de cozinha para uso residencial em botijões de até 13 kg (GLP P-13). O aumento é de 4,5%, em média.

Segundo a Petrobras, que anunciou o aumento na última sexta-feira (1), a causa principal do reajuste é a “alta das cotações do produto nos mercados internacionais, influenciada pela conjuntura externa e pela proximidade do inverno no hemisfério norte”. Ainda conforme a companhia, a variação do câmbio também contribuiu para a necessidade do aumento.

O valor de elevação anunciado é o aplicado sobre os preços praticados nas refinarias, sem incidência de tributos. Como a legislação brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, o preço para o consumidor dependerá de cada distribuidora e revendedora.

Se o reajuste for reado integralmente ao consumidor final, o botijão pode chegar a aumentar em média 2%, uma alta de R$ 1,21, segundo os cálculos da companhia – mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.

Fonte: Agência Brasil