O evento comemora o movimento musical que surgiu após a ‘bossa nova’ 4w5av

A Fundação Cultural prepara o show ‘Chega de Saudade’ que comemorará os 60 anos do movimento com o mesmo nome que teve início em 1959 marcando e dando ênfase ao estilo ‘bossa nova’ que surgiu um ano antes, em 1958. O ‘Chega de Saudade’ acontecerá no dia 25 de outubro a partir das 20h na Praça da Igreja de Nossa Senhora da Abadia.

Na programação, apresentação com a Orquestra Municipal de Uberaba e participação com vários artistas locais. São eles: Carlos Giovani, Dri Ribeiro, Laís Carvalho, Pedro Pio e Thiago Neves. Também haverá a participação do Coral da Cidade de Uberaba regido pela maestrina Marly Gonçalves. No repertório, clássicos da bossa nova como ‘Garota de Ipanema’, ‘Chega de Saudade’, ‘Wave’, ‘O Barquinho’, ‘Corcovado’, ‘Desafinado’, dentre outros.  Entre as apresentações, haverá também a narração da história do movimento e até a biografia dos artistas que integraram o movimento.

Para o presidente da Fundação Cultural Ronaldo Amâncio, “apresentar esse movimento para a população uberabense é o papel de um órgão que fomenta a cultura. Não podemos ser apenas entretenimento. Temos que oferecer conhecimento. Precisamos levar cultura e preservar cultura”.

O movimento ‘Chega de Saudade’ surgiu após o lançamento do álbum com o mesmo título de estreia do cantor e compositor brasileiro João Gilberto, lançado em LP em março de 1959 e gravado nos dias 10 de julho e 10 de novembro de 1958, 23 e 30 de janeiro e 4 de fevereiro de 1959. Em 2007, foi eleito em uma lista da versão brasileira da revista Rolling Stone como o quarto melhor disco brasileiro de todos os tempos.

Relacionamentos amorosos, relacionamentos saudáveis, perfis de relacionamentos e as linguagens de amor são tema do encontro

A Fundação Cultural de Uberaba/ Coordenadoria de Políticas de Igualdade Racial é parceira do projeto “Coaching para Vida”. O encontro é uma realização do AAFIN OSUMARE e a palestrante é a coach, Ana Letícia Rodrigues. O evento é neste sábado (25), às 14 horas, na Avenida Lucas Borges, 2141, no bairro Fabrício.

O encontro é aberto ao público e gratuito. A proposta é ser um projeto social sem fins lucrativos. Ana Letícia começou a iniciativa em janeiro de 2019 promovendo encontros mensais de coaching. O coach é uma série de ferramentas que auxiliam no desenvolvimento pessoal e profissional, trabalha situações que te impedem de prosperar e de atingir algum objetivo.

Ana Letícia esclarece a temática deste encontro, que é bastante abrangente. “Cada treinamento eu faço direcionado para algo, iniciamos com autoconhecimento e amos por crenças limitantes e crença da escassez. Esse mês, iremos trabalhar relacionamentos amorosos, relacionamentos saudáveis, perfis de relacionamento e as linguagens de amor.  Também vamos falar um pouquinho das crenças limitantes ligadas ao relacionamento e por fim abordaremos a autolibertação.”

O encontro será finalizado com coffee break colaborativo. Quem quiser contribuir pode levar algum lanche ou bebida.

Encontro valoriza a cultura imaterial e conta com apoio da Fundação Cultural de Uberaba

 Acontece neste sábado (01) a 2ª Batucada, encontro que visa a aproximação das casas religiosas de matrizes africanas. O evento será na Praça Iraci Prata, em frente à Igreja Nossa Senhora do Rosário, no Conjunto Uberaba 1, das 9h às 11h30 e é aberto ao público. A organização é pela Tenda de Umbanda Quinca Flor de Moçambique e Tenda de Umbanda Oxossi Caboclo Serra Azul, com apoio da Prefeitura Municipal de Uberaba através da Fundação Cultural.

O projeto Batucada foi idealizado por Geraldo Cunha, Ogum Jonas, Jaderson da Cunha e Pai Ademar. Geraldo Cunha explica que “é um meio de mostrarmos um pouco da nossa cultura e da nossa religião, porque o povo de fora ainda tem um entendimento e uma compreensão muito negativa a respeito do Espiritismo, da Umbanda e do Candomblé.” Trabalhando no contexto de desconstruir preconceitos sobre os ritos, a Batucada é uma forma de levar conhecimento e exteriorizar as características das religiões.

“A bandeira da Umbanda é paz amor e caridade e é isso que queremos transmitir para o pessoal, nada mais do que isso. Não queremos afrontar ou discriminar ninguém”, reforça Geraldo. Dessa vez a organização solicita dos participantes um litro de leite que será doado para famílias carentes.

O presidente da Fundação Cultural, Antônio Carlos Marques, explica um pouco mais sobre o instrumental dos cânticos. “Cada orixá tem seus toques específicos, que muitas vezes só são conhecidos pelas pessoas que participam destes cultos. O tambor ou o atabaque tem seus nomes próprios, que variam conforme a largura e a altura. O tambor é um instrumento milenar, que está presente em todos os ritmos musicais. É um pulsar que bate junto com os nossos corações.”

Na primeira Batucada vários terreiros foram convidados e cerca de dez compareceram ao evento.  “Foi muito bem aceito, tanto que agora, para a segunda, queremos crescer e a expectativa é que apareçam mais terreiros”, conclui Geraldo. Vale ressaltar a boa relação entre religiões, pois as Batucadas estão sendo realizadas nas Praças de Igrejas Católicas.

A Prefeitura Municipal de Uberaba, por meio da Fundação Cultural, convida a todos para prestigiar o final de semana cultural da Concha Acústica. No sábado (28), a partir das 20h, será a Noite Cultural que contará com a presença de Filó Machado acompanhado do neto Felipe Machado e, também, com a participação de Arismar do Espírito Santo. E no domingo (29) será o Domingo na Concha com a Banda BQuatro. O projeto Domingo na Concha, que acontece das 11h30 às 14h.

Noite Cultural – Filó Machado é cantor, compositor, multi-instrumentista, arranjador e produtor. Com mais de cinquenta anos de carreira, treze CDs gravados e uma indicação ao Gammy Latin Jazz, o artista recebe o merecido título de “mestre da música”. Entre discos e palcos, realizou trabalhos com nomes como: Michel Legrand, Jon Hendricks, Silvain Luc, Dory Caymmi, Gal Costa, João Donato, Raul de Souza, Kenny Barron, Joyce Moreno, Arismar do Espírito Santo, Leny Andrade, Os Cariocas, Tetsuo Sakurai, Hermeto Paschoal, Andreas Oberg, John Patitucci, Cesar Camargo Mariano, Djavan, Jorge Vercillo, Rosa os, SWR Big Band Stuttgard, WarveyWaynapel, entre outros.

Domingo na Concha – A Banda Bquatro é composta por Marco Gómez no vocal, Marcelo Vieira na guitarra, Rogério Silva nos teclados, Chaene da Gama no baixo e Cainã Cunha na bateria, e vem imprimindo sua marca no cenário sudeste desde 2000. Durante esse período, já dividiu palco com grandes nomes como: Capital Inicial, Tihuana, Wilson Sideral, Tico Santa Cruz, MrGyn, Raimundos, Nando Reis, M 22, O Rappa e participações com Badauí (M22), Marcão (Ex-Charlie Brown Jr), Digão (Raimundos). Destaque no Concurso de Bandas “Triângulo Music”, um dos maiores festivais de bandas do Brasil, conseguindo se figurar entre as três melhores bandas independentes de toda Minas Gerais.

O tecladista da banda, Rogério Silva, conta que a banda gosta de se apresentar na Concha Acústica devido a variação de públicos. “Lá temos oportunidade de apresentar a população que as vezes não frequenta as casas onde nos apresentamos na cidade… O nosso público é muito variado, sempre que tocamos lá a galera comparece”, declara Rogério.

A programação cultural semanal pode ser acompanhada na página oficial da Fundação Cultural de Uberaba pelo Facebook:facebook.com/culturauberaba.

Domingo (24) é dia de São João e a Concha Acústica não poderia ficar de fora da tradição. O espaço da Fundação Cultural de Uberaba entra no clima de Festa Junina e celebra o Santo Festeiro ao som de forró pé de serra. O Trio Murupi conduz a festança, que começa às 11h30 e vai até as 14h.

O repertório do arraiá de domingo conta com releituras de “clássicos” da música popular. Serão interpretadas músicas de artistas como os mestres Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Falamansa, Bicho de Pé e Alceu Valença. O Trio também fará o instrumental para a famosa quadrilha.

O Trio Murupi é formado pelos amigos Clécio Rodrigues, Ewerton Faquinelli e Diogo Melo. A ideia de conceber a banda surgiu após mais de dez anos vivenciando e tocando o forró pé de serra. Assim nasceu o Murupi, moldado com zabumba, triângulo e sanfona e com a proposta de carregar a bandeira do autêntico ritmo eternizado por Luiz Gonzaga.

O grupo já trabalha com um CD intitulado “Forró é meu Amor”, que tem músicas de autoria de Clécio Rodrigues e outros grandes compositores do forró, como Thiago dos Santos e Vinicinho Magalhães.

A apresentação de São João é a quarta participação do Trio Murupi na Concha Acústica, que já conhece os fãs do forró. “As expectativas são as melhores possíveis, a Concha sempre tem um vibe muito boa, o público responde com energia e esse domingo também tem tudo para ser lindo”, afirma o integrante, Clécio Rodrigues.

A agenda da Concha Acústica carrega diversidade e leva vários ritmos para população. Nas últimas semanas aram pelo palco o pop rock dos anos 80 e 90, com a Banda Dec 80, um tributo ao Legião Urbana com a Banda Orion e ainda a atração internacional Cao Laru, um grupo franco-brasileiro que mistura violino, cavaquinho, violoncelo, pandeiro, saxofone, zabumba, contra-baixo e sanfona.

Evento busca disseminar os processos de produção da cerâmica e consolidar as obras no cenário da arte

A Fundação Cultural de Uberaba, por meio do Museu de Arte Decorativa, promove no dia 26 de maio a 1ª Feira CCBRas de Cerâmica Contemporânea de Uberaba. A feira é inédita e acontecerá das 10h às 19h, com entrada gratuita para o público. A data escolhida celebra o Dia Nacional do Ceramista e propõe divulgar essa modalidade de arte, atraindo o público em geral e os artistas e artesãos da cidade.

O evento ocorrerá nos jardins do MADA e contará com a presença de vários ceramistas brasileiros, expondo esculturas, objetos, peças utilitárias e livros de arte. A feira começa às 10h e vai até às 19h, tendo no período da noite a oficina prática da queima Raku, técnica alternativa que será realizado pela ceramista Cris Rocha.

O Raku é uma técnica de origem japonesa, que surgiu durante a tradicional Cerimônia do Chá. Uma das artistas convidadas, Cris Rocha conta que o nascimento da técnica se deu devido a necessidade de xícaras para beber o que era produzido nos festivais. A técnica é definida pela queima da peça em temperaturas extremamente elevadas, retiradas do forno ainda quentes e em seguida resfriadas. O choque térmico cria rachaduras imperfeitas, que aliadas à leveza do material, geram a beleza própria de cada cerâmica.

O Raku começou a sofrer interferências de outras culturas e de outros olhares artísticos. Com o tempo a técnica ou a se desdobrar ganhando outras maneiras de construí-la. Uma das formas é acrescentando materiais durante a queima, como por exemplo o Horse Hair ou crina de cavalo, que gera padrões e trilhas raras na peça.

Cris Rocha, ceramista natural da cidade de Campinas, irá ministrar a queima Raku no Museu de Arte Decorativa. O Raku surgiu na vida da artista depois de uma viagem ao Japão, onde teve a oportunidade de conhecer a técnica. O Horse Hair lhe foi apresentado pela internet através de vídeos americanos. No dia 26, durante a queima, Cris também irá usar lã de ovelha e pena de galinha nas composições. “O Raku faz peças únicas, não tem como fazer duas iguais e dá para usar várias coisas, até cabelo humano”, afirma Cris, ao explicar o uso dos mais diversos materiais.

Entre os nomes participantes da mostra, estará o mestre ceramista Kenjiro Ikoma como convidado especial. Também participam Adel Souki, Afrânio Montemurro, Américo Souza Neto, Antonio Cleofas, Antonio Poteiro, Auxiliadora Lima, Bruno Amarante, Cris Rocha, Darly Pelegrini, Erli Fantini, Hélio Siqueira, Inês Antonini, Lica Cruz, Lusa Andrade, Makoto Fukusawa, Marlucia Temponi, Maria Helena Ciriani, Regina Rodrigues, Roberto Lott, Ruben Alekxander e Silvio Francisco.

De maneira geral a Organização Cerâmica Contemporânea Brasileira (CCBRas) pretende divulgar o trabalho dos artistas que lidam com o processo de modelagem, esmaltação e queima. Uberaba já tem tradição dentro da cerâmica brasileira, sendo casa da reconhecida ceramista Lusa Andrade. A artesã foi quem idealizou e realizou o primeiro congresso nacional de cerâmica feito aqui em Uberaba.

Cris Rocha anuncia que os artistas convidados irão doar algumas obras para a cidade, de modo que o acervo possa ser enriquecido. A ceramista também esclarece que a iniciativa é muito interessante e necessária para que a cerâmica possa ser incluída no universo da arte. “Está sendo muito bacana esse trabalho de difundir nossas atividades, porque muitas vezes a cerâmica é vista apenas como utensílios e não como peças artísticas”.

As inscrições para oficina são por ordem de interesse conforme as vagas disponíveis, e podem ser realizadas pelo telefone 3338-9409 (de terça a sexta das 12h às 18h, e sábado das 8h às 12h). O valor cobrado equivale apenas ao material trabalhado pelo aluno durante a ação. A peça feita no workshop pertencerá ao participante depois de finalizada.

Divulgação

O Museu de Arte Decorativa – MADA fica na rua Maria de Lourdes Melo Coli, 100 – Residencial Dr. Abel Reis.

A Fundação Cultural de Uberaba, por meio do Memorial Chico Xavier, recebeu na tarde desta terça-feira (15), 32 alunos da Escola Municipal Madre Maria Georgina, com idade entre oito e dez anos, para participarem da Oficina Literária sobre o livro “Karu – Cabeça Encaracolada, Ideia Descolada”. A obra tem sido utilizada em projetos junto à comunidade e escolas de Uberaba. Além da oficina literária, os alunos participaram da exposição mediada, com mostra de telas da mostra “Encruzilhadas”, que contou com a participação das artistas Maria Conceição Rosa Vilela e Daniella Néspoli.

Já nesta quarta-feira (16), o Memorial oferecerá Ciranda de Contação de Histórias, com mediação de Daniella Néspoli e Laura Beatriz, que é aluna de Serviço Social. Elas abordarão a temática da ancestralidade negra, o menino negro e sua aceitação étnico-racial. “Contarei histórias a partir da nossa própria história de vida. E mostrar essas telas torna a atividade mais lúdica. Abre a possibilidade de trabalharmos um espaço de arte como instrumento educativo”, explica Daniella. A artista explica, também, que abordar essa temática é a arte de recontar histórias, reconstruir identidades e que tem sido um instrumento pedagógico, didático, educativo e artístico.

No dia 30/05 o Memorial receberá a Oficina de Modelagem com Argila, com Thiago Costa e Leonildo Antônio. O Memorial Chico Xavier fica na avenida João XXIII, 2011, no Parque das Américas e funciona de terça a sexta, das 13h às 18h. A visitação é gratuita.

O artista Cláudio Júnior, criador da mostra “Expressão da Arte Através da Fé”, doou, nessa quarta-feira (2), obra para a Fundação Cultural. O quadro em preto e cinza ilustra o médium Chico Xavier psicografando. A relevância da nova aquisição se dá devido ao legado religioso que Chico deixou na cidade. Uberaba abriga o Memorial do Chico Xavier e trabalha para perpetuar a memória do líder espírita.

A exposição “Expressão da Arte Através da Fé” permaneceu na Galeria Rachel Machado, situada no prédio da Fundação Cultural, do dia 12 de abril até sexta-feira (27). Com 19 obras selecionadas, a mostra trabalhou aspectos religiosos, elencando personalidades famosas como o próprio Chico Xavier e Jesus Cristo.

O presidente da Fundação Cultural de Uberaba, Antônio Carlos Marques, recebeu o artista para a entrega do quadro. “Agradecemos ao Cláudio Júnior por este presente à Fundação Cultural de Uberaba, valorizando uma personalidade tão importante para Uberaba como Chico Xavier. É um belo trabalho que agora integra nosso acervo cultural e artístico, junto a obras de outros grandes artistas e expositores que por aqui aram”, diz o presidente.

O artista Cláudio Júnior explica que sempre irou o médium. “Gosto muito do Chico, sou espírita e religioso, e penso que mostrar imagens dele e de Jesus, são formas de divulgar e até mesmo de evangelizar e instigar as pessoas a conhecê-los mais”. Cláudio ainda reafirma a importância de manter viva a história do Chico, pois com ela se percebe o quão especial ele foi.

As técnicas utilizadas pelo artista são o desenho e a pintura de óleo sobre tela. “Comecei a desenhar quando criança, coisas mais simples que eu via na televisão, como por exemplo os personagens de desenhos animados, depois parei.” Cláudio explica que voltou para arte aos 19 anos, quando encontrou uma apostila de desenho na internet. O achado impulsionou a vontade de criar e de lapidar as obras.

“Percebi uma melhora e fui gostando cada vez mais, aí com 23 anos entrei na aula de óleo sobre tela e estou até hoje”. Por fim, conta que pensou em desistir algumas vezes, porque tinha dificuldade, mas que, felizmente, decidiu continuar com o trabalho.

Cláudio Júnior ama desenhar e pintar figuras humana, e também paisagens, “independentemente de ser religioso ou não”, e cogita fazer no futuro uma mostra com trabalhos que retratem expressões humanas. O artista plástico também pretende se aprofundar para crescer na área.