header class=col-md-10 col-md-offset-1 / margin-md-bottom-1 p class=text-title-4 / clear / margin-top-1 style=text-align: center;Edição especial será destinada a projetos de solução tecnológica para a gestão pública/p 6o2i6e
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Em cumprimento à promessa feita ao ecossistema de empreendedorismo e inovação mineiro, o governador Romeu Zema lançou, nesta quarta-feira (16/12), o edital da 6ª rodada de aceleração de startups do Seed – Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development. Esta edição será especial, destinando 90% das 60 vagas a startups com soluções tecnológicas para desafios apresentados por órgãos públicos. As outras vagas serão para projetos de negócios de base tecnológica de quaisquer segmentos.
O Chamamento Público convida os interessados a apresentarem projetos com soluções tecnológicas para gargalos da gestão pública. Neste ano, a equipe do Sede levantou com órgãos da istração direta e indireta do a href=https://www.mg.gov.br/ target=_blank rel=noopener noreferrerGoverno de Minas/a os desafios enfrentados por eles e que poderiam ser solucionados por startups. Ao todo, 22 instituições inscreveram 105 propostas, sendo 37 aprovadas para pautar as startups selecionadas para a 6ª rodada.
De acordo com o secretário-adjunto da a href=http://desenvolvimento.mg.gov.br/ target=_blank rel=noopener noreferrerSecretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede)/a, Fernando alio, a mudança estrutural do programa ocorreu por uma necessidade do governo de atender pontos sensíveis para uma gestão eficiente. Foram criados critérios de seleção como: relevância para a política de desenvolvimento econômico; impacto no setor produtivo; aderência à política governamental; e factível de solução no ecossistema de inovação. “Dessa forma, as startups desenvolvem seus negócios e contribuem para uma gestão pública cada vez mais eficiente, desburocratizada e inovadora”, justifica.
strongNovo formato/strong
Durante o lançamento, o governador Romeu Zema explicou a necessidade de mudança no programa. “Por conta da situação fiscal do Estado de Minas Gerais, herdada da gestão anterior, pela concentração dos investimentos em combate à covid-19 e reforçando o compromisso firmado pelo governo em aumentar a eficiência nos gastos públicos, reorganizamos o programa para que pudesse ser viabilizado”, afirmou.
Nesta edição, serão selecionados até 60 projetos de negócios de base tecnológica, apoiando empreendedores, nacionais ou estrangeiros, que queiram desenvolvê-los na cidade de Belo Horizonte e na Região Metropolitana, em Minas Gerais. Todos os escolhidos terão o ao incentivo financeiro previsto no edital. Para se inscrever, a startup tem que ter CNPJ. Esta é uma novidade desta rodada, já que nas edições anteriores o ree do seed capital era feito diretamente para o F dos participantes.
Além do número de empresas aceleradas e da forma de pagamento, outra alteração no programa é o corte das participantes. ados dois meses de aceleração, haverá uma redução de 33% delas, deixando 40 startups por mais quatro meses. A escolha e seleção será feita com base em pontuação estabelecida do edital.
strongAceleração virtual /strong
Devido ao isolamento social vivido por conta da covid-19, a aceleração desta edição acontecerá virtualmente até o fim da pandemia. Parceiros importantes vão auxiliar a execução desta rodada do Seed, como a href=http://fapemig.br/ target=_blank rel=noopener noreferrerFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig)/a, IEBT, Fundep e BHTEC.
A metodologia de formação empreendedora e de aceleração de negócios consiste em serviços de acompanhamento e de aconselhamento técnico, gerencial e estratégico, oferecidos aos participantes com objetivo de auxiliá-los a desenvolverem competências empreendedoras e a transformarem protótipos em negócios aderentes a desafios públicos reais, com soluções tecnológicas escaláveis.
As iniciativas tomadas irão fazer com que o Governo de Minas Gerais reduza mais de 50% dos gastos, totalizando R$ 3.448 milhões. Mas não é só o Estado que ganha com as mudanças. Atendendo a pedidos dos empreendedores, a 6ª rodada do Seed contará com capacitações e mentorias on-line, conexões com desafios reais, potenciais clientes e investidores, além da extinção de horas obrigatórias de coworking.
As demais mudanças estão no edital, que pode ser conferido em a href=http://www.seed.mg.gov.br/ target=_blank rel=noopener noreferrerwww.seed.mg.gov.br/a. Dúvidas podem ser tiradas somente pelo e-mail [email protected].
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p class=text-title-4 / clear / margin-top-1 style=text-align: center;Fapemig vai direcionar recursos para desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação na área/p
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A a href=http://www.fapemig.br/ target=_blank rel=noopener noreferrerFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig)/a, atendendo à orientação da a href=http://www.desenvolvimento.mg.gov.br/ target=_blank rel=noopener noreferrerSecretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede),/a lança a Chamada Fapemig 003/2020 Programa de pesquisa para o SUS: Gestão compartilhada em saúde.
A iniciativa tem como objetivo apoiar projetos de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação que promovam a formação e melhoria do Sistema Único de Saúde (SUS). Estão previstos recursos da ordem de R$ 1,7 mi. Acreditamos que serão apresentadas possíveis soluções para problemas prioritários da saúde pública de Minas, possibilitando a sua aplicabilidade e incorporação no sistema”, observa a chefe do Departamento de Parcerias Públicas (DPP) da Fapemig, Simone Rodrigues.
Pesquisadores e grupos de pesquisa vinculados a Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTs), sediadas em Minas Gerais e cadastradas junto à fundação, podem apresentar suas propostas por meio do a title=http://everest.fapemig.br/home/ href=http://everest.fapemig.br/home/ target=_blank rel=noopener noreferrerSistema Everest/a até o dia 10/9.
A Chamada Fapemig 003/2020 pode ser consultada, na íntegra, a href=https://fapemig.br/pt/chamadas_abertas_oportunidades_fapemig/#gsc.tab=0 target=_blank rel=noopener noreferrerneste link/a. Para dúvidas e outras informações, está disponível o contato pelo a title=https://fapemig.br/pt/duvidas-frequentes/#gsc.tab=0 href=https://fapemig.br/pt/duvidas-frequentes/#gsc.tab=0 target=_blank rel=noopener noreferrerFale Conosco/a.
bPesquisa em Saúde/b
O Programa de Pesquisa para o SUS é uma iniciativa de desenvolvimento científico e tecnológico, que busca atender às peculiaridades e especificidades de cada estado.
O Departamento de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde é o coordenador nacional do programa que conta com parcerias, em nível federal, com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e estadual, com as Fundações de Amparo/Apoio à Pesquisa (FAPs), as Secretarias Estaduais de Saúde e as Secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI).
Simone Rodrigues esclarece que o recurso financeiro disponibilizado compõe o saldo remanescente existente do Convênio PPSUS n° 837584/2016. As entidades envolvidas se manifestaram favoravelmente à destinação do recurso para a nova ação de fomento, como forma de dar continuidade ao fortalecimento da gestão do SUS em Minas Gerais.
bviço/u/bb:/b
ba title=Programa de pesquisa para o SUS: Gestão compartilhada em saúde – PPSUS MS/CNPQ/FAPEMIG/SESChamada Fapemig 003/2020/a
Inscrições:/b até 10/9/2020 no a title=http://everest.fapemig.br/home/ href=http://everest.fapemig.br/home/ target=_blank rel=noopener noreferrerSistema Everest/a
bPúblico:/b Pesquisadores e grupos de pesquisa vinculados a Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação (ICTs)
bInvestimento:/b R$1 milhão e 700 mil
bDúvidas:/b a title=https://fapemig.br/pt/duvidas-frequentes/#gsc.tab=0 href=https://fapemig.br/pt/duvidas-frequentes/#gsc.tab=0 target=_blank rel=noopener noreferrerFale Conosco/a
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]]>Estudo avalia potencial do vírus atenuado da influenza contra a pandemia do Covid-19
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) tem investido em ações voltadas ao enfrentamento e redução de danos provocados pelo Covid-19. Além da divulgação de chamada emergencial para financiamento de pesquisas sobre o tema (veja abaixo), a Fundação também direcionou recursos financeiros adicionais ao Centro de Tecnologia de Vacinas (CT-Vacinas), do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas (INCT-V).
O coordenador do INCT-V, Ricardo Gazzinelli, conta que a equipe mudou radicalmente sua rotina para enfrentar a ameaça. Grande parte dos pesquisadores foi reajustada para trabalhar em duas frentes: diagnóstico e desenvolvimento da plataforma de uma vacina contra o coronavírus.
As ações estão reunidas no projeto Desenvolvimento de testes de diagnóstico molecular e sorológico para Covid-19. Além da Fapemig, a iniciativa também conta com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Gazzinelli coordena o estudo, que trabalha com várias plataformas de vacinas.
Esperança
Uma das plataformas utiliza o vírus da influenza como um vetor vacinal. Segundo Gazzinelli, o vírus usado é atenuado, ou seja, não replica a doença, mas induz a resposta imunológica. “Como a influenza e o coronavírus infectam as mesmas células, achamos que essa pode ser uma vacina eficiente”, explica. O grupo trabalha com o coronavírus, expressando o vírus da influenza, “A ideia é usá-la como uma vacina ambivalente, servindo contra a influenza e contra o coronavírus”, complementa o coordenador.
No entanto, ele lembra que o desenvolvimento de uma vacina não é tão rápido com se gostaria. “Normalmente, o processo demora de um ano a um ano e meio, mesmo em tempos de urgências, como o que estamos vivendo”, observa Gazzinelli, que também é professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisador sênior do Centro de Pesquisas René Rachou, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Minas).
Teste molecular
Ainda será preciso aguardar para a obtenção de uma vacina contra o coronavírus, mas o aprimoramento dos testes está a todo vapor no CT-Vacinas. Liderado pela professora da UFMG Santuza Teixeira, o grupo do INCT-V conseguiu rapidamente estabelecer o teste molecular em Minas Gerais.
Gazzinelli informa que, atualmente, o grupo presta serviço para vários hospitais mineiros, além de ter reado a metodologia para outros laboratórios da UFMG que, por sua vez, também realizam serviços para hospitais. “Dessa forma, o CT-Vacinas desempenha um papel central para atender a comunidade na realização de testes moleculares do coronavírus”, destaca.
Professora da UFMG, Ana Paula Fernadez está desenvolvendo a aplicação de um teste rápido para o coronavírus que forneça o resultado em até uma hora. “Isso é fundamental para se fazer a triagem em uma grande população. Já tínhamos essa tecnologia funcionando, agora realizamos modificações para o enfrentamento do Covid-19”, ressalta.
Para haver esperanças de cura para a doença, o coordenador do INCT-V destaca que o investimento em ciência não pode parar. “Imagine um carro: é preciso muito mais força para fazê-lo andar quando está totalmente parado, do que quando ele está andando – ainda que devagar. É preciso que a ciência seja financiada o tempo todo para que esses grupos não precisem recomeçar do zero quando tivermos um problema desses”, ressalta.
Centro de Tecnologia de Vacinas
O CT-Vacinas é um laboratório instalado no Parque tecnológico de Belo Horizonte (BH-TEC) com o objetivo estabelecer um ambiente de pesquisa adequado para o desenvolvimento e inovação tecnológica. Sua criação ocorreu graças à iniciativa de um grupo de pesquisadores da UFMG e Fiocruz Minas do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Vacinas (INCT-V).
Gazzinelli explica que o INCT-V atua basicamente com três linhas de pesquisa: entendimento dos mecanismos de defesa do organismo contra processos infecciosos; aquisição de tecnologias de vacina; e testes das vacinas. Ele destaca que, atualmente, existem várias metodologias para fazer uma vacina “Pode-se usar uma proteína recombinante ou um patógeno atenuado essa variedade é muito importante, já que podemos variar nas formulações”, conta.
Financiamento
Ao mesmo tempo, a Fapemig prevê investir, ao todo, R$ 2 milhões em novas pesquisas relacionadas à Covid-19. O Programa Emergencial de Apoio a Ações de Enfrentamento da Pandemia causada pelo Coronavírus (chamada 01/2020) receberá propostas até 10/4 e tem como objetivo fortalecer ações inovadoras nas Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação públicas localizadas no estado.
Dentre os objetivos específicos da chamada estão, por exemplo, estimular a cooperação entre pesquisadores e órgãos de pesquisa, apoiar ações voltadas ao enfrentamento e redução dos danos causados pelo Covid-19 e, ainda, estimular a busca por procedimentos eficazes no combate à pandemia. Vale ressaltar que cada proposta aprovada não poderá ultraar, individualmente, o valor de R$400 mil.
As propostas devem ser submetidas pelo sistema Everest da Fapemig. Os resultados serão divulgados ainda em abril, no dia 30. Detalhes podem ser conferidos na chamada, que está disponível no site da Fundação. Lembrando que, com o atendimento presencial suspenso, dúvidas podem ser esclarecidas pelo Fale Conosco.
Enfrentamento
Desde o início do mês de março, a Fapemig tem se encontrado com grupo de pesquisadores dos campos da virologia, epidemiologia e saúde coletiva, além de gestores da área de assistência e saúde pública, para tratar do enfrentamento ao Covid-19 em Minas Gerais.
A ideia é identificar caminhos e contribuições do setor acadêmico para combater um possível surto. O lançamento da chamada é uma das ações priorizadas. Estão previstas, ainda, suplementação de projetos em andamento que tratam do tema e mapeamento de ideias e soluções de auxílio ao enfrentamento à doença e à superação dos danos sociais e econômicos por ela causados.
Estudo propõe cartilha com informações sobre a utilização de vegetais para regular o sistema metabólico
Pesquisadores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolveram uma cartilha para orientar sobre o uso de plantas medicinais da Bacia do Rio Pandeiros, em especial para o tratamento do metabolismo.
A publicação é um dos diversos desdobramentos da pesquisa “Potencial terapêutico e farmacológico de espécies de vegetais nativas do Rio Pandeiros”, estudo apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig).
Segundo o coordenador da pesquisa, Sérgio Henrique Santos, o Norte de Minas Gerais, principalmente da área da Bacia do Rio Pandeiros até Montes Claros, possui uma das vegetações mais ricas. Apesar disso, é uma das menos estudadas do Brasil. “Temos na região uma interseção de matas: Atlântica, Cerrado e até Caatinga. Isso, associado ao clima quente e seco da região, resulta em características únicas dessas plantas”, conta.
Com isso em mente, os pesquisadores decidiram identificar, na sabedoria popular, quais plantas eram utilizadas pela população ribeirinha. Ao longo do estudo, três espécies ficaram em foco: Sambaibinha (Davilla elliptica), Dedaleira (Lafoensia pacari) e Unha-D’anta (Acosmium dasycarpum). “O objetivo era pesquisar se as plantas de fato eram úteis e quais são as suas reais aplicações – especialmente com foco nas doenças metabólicas”, conta o coordenador.
O estudo, conduzido pelo professor Sérgio Santos, mostrou que as ervas realmente podem ajudar no tratamento de doenças, como obesidade e Síndrome Metabólica (casca da Unha d’anta), depressão (Dedaleira), úlceras estomacais (Dedaleira) e até mesmo edemas de picadas de cobras (Sambaibinha). Algumas das plantas também possuem propriedades antibacterianas, antioxidantes, anti-inflamatórias, antifúngicas, antivirais, ansiolíticas e analgésicas. Saiba quais outras enfermidades podem ser tratadas pelas plantas, e como, na cartilha produzida pela equipe neste link.
Para Santos, a publicação é importante pois permite que a comunidade faça o uso correto dessas plantas, sem prejuízos para a saúde. “Com a cartilha, conseguimos resumir, de forma clara, aquilo que já se sabe cientificamente sobre essas três plantas”, destaca.
O estudo contou com a ajuda de vários agentes, como o Instituto de Ciências Agrárias (ICA), do programa de Mestrado em Alimentos e Saúde (ICA/UFMG) e do Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (PPGCS/Unimontes).
“Agora, podemos inovar na parte farmacêutica da população. Também conseguimos fazer com que alunos de diferentes formações ajudassem a comunidade.”, informa Sérgio Santos.
Plantas medicinais
O uso de plantas para tratar doenças e enfermidades é milenar. A prática é tão importante que, em 2006, foi instituída a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, projeto que propõe a ampliação das opções terapêuticas e melhoria da atenção à saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, a política pública busca garantir à população brasileira o o seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicas.
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) simplificou a concepção de bolsas destinadas a projetos de pesquisa científica, tecnológica ou de inovação. Com a criação da Bolsa de Desenvolvimento em Ciência, Tecnologia e Inovação (BDCTI), dividida em níveis associados à experiência e à titulação, ficam substituídas as bolsas até então mantidas pela fundação.
De acordo com o chefe do Departamento de Programas de Bolsas e Eventos Técnicos da Fapemig, Jurcimar Martins, as muitas modalidades existentes geravam dúvidas entre os pesquisadores, coordenadores e até mesmo entre os bolsistas. Com a nova proposta, ficam padronizadas nomenclaturas, além de os requisitos ficarem mais claros.
“amos a ter uma única bolsa para ser utilizada em todos os projetos da Fapemig. Antes, era preciso analisar requisito por requisito de cada uma das modalidades existentes. Agora, o pesquisador tem uma modalidade e, dentro dela, escolhe o nível que atende ao que ele precisa”, explica Martins.
A medida vale apenas para os novos projetos da fundação. “Projetos antigos e vigentes continuam com as bolsas que já estão disponíveis e previstas em cada processo”, observa Jurcimar Martins. A deliberação na íntegra pode ser consultada neste link.
Como funciona
Ao submeter um projeto de pesquisa via Sistema Everest, o coordenador irá selecionar a modalidade de Bolsa de Desenvolvimento em Ciência, Tecnologia e Inovação (BDCTI). Dentro dela, haverá a opção de seis diferentes níveis, conforme os requisitos definidos na Deliberação n° 144. São eles:
Nível VI
I – Valor da bolsa: R$ 600,00
II – Requisitos específicos:
Ser estudante de graduação;
Apresentar comprovante de matrícula na graduação ou outro documento que comprove a graduação em andamento.
Nível V
I – Valor da bolsa: R$1.000,00;
II – Requisitos específicos:
Formação escolar de ensino médio completo;
Ser profissional com no mínimo dois anos de efetiva experiência no apoio em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico ou inovação;
O bolsista deverá dedicar-se integralmente as atividades do projeto.
Nível IV
I – Valor da bolsa: R$1.600,00;
II – Requisito específico:
Possuir título de graduação.
Nível III
I – Valor da bolsa: R$ 2.200,00;
II – Requisitos específicos:
Ser estudante de mestrado em área compatível com as atividades previstas no projeto; ou possuir título de graduação, com no mínimo dois anos de efetiva experiência no apoio em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico ou inovação, relacionadas com as atividades do projeto.
Nível II
I – Valor da bolsa: R$2.800,00;
II – Requisitos específicos:
Possuir título de mestrado em área compatível com as atividades previstas no projeto; ou ser estudante de doutorado; ou possuir título de graduação, com pelo menos seis anos de efetiva experiência no apoio em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico ou inovação, relacionadas com as atividades do projeto.
Nível I
I – Valor da bolsa: R$ 4.100,00;
II – Requisitos específicos:
Possuir título de doutor em área compatível com as atividades previstas no projeto; ou título de graduação, com no mínimo dez anos de efetiva experiência em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico ou inovação, relacionadas com as atividades do projeto.
Os interessados podem ar o “Caderno de modalidades de fomento da Fapemig clicando aqui.
Mais informações: Assessoria de Comunicação – Fapemig – (31) 3280-2106
Fapemig se destaca na área de biotecnologia, sendo levantamento do Instituto Nacional de Propriedade Industrial
Como avaliar se um país é inovador? Em meio a tantos indicadores, um dos mais utilizados é a quantidade de pedidos de patentes depositados nos órgãos responsáveis pela proteção da propriedade industrial. A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) atua diretamente no incentivo e na construção de uma cultura de propriedade intelectual nas instituições mineiras. Este fomento concedeu à fundação o 4º lugar como depositante de patentes na área de biotecnologia no país, de acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
“Ao surgir no cenário dos principais depositantes de patentes do país em biotecnologia, a Fapemig evidencia que os esforços em pesquisas e desenvolvimento tecnológico estão dando resultados com a geração de produtos e processos inovadores, íveis de proteção intelectual”, aponta o gerente de Inovação da Fapemig, Rafael Marques Pessoa.
Os dados mostram que a fundação está à frente de importantes referências na área de Ciência, Tecnologia e Inovação, nacionalmente reconhecidas. De acordo com Pessoa, apoiar inovações no campo da biotecnologia significa consolidar o desenvolvimento de importantes tecnologias para a sociedade, uma vez que essa área abrange aplicações fundamentais, como as relacionadas a proteínas terapêuticas, imunobiológicos, probióticos, diagnóstico molecular e biocombustíveis.
“Atualmente, nosso estado é um dos que reúne a maior quantidade de empresas de biotecnologia do país, o que reforça, ainda mais, o importante papel dessa área para Minas Gerais”, complementa Pessoa.
Proteção intelectual
A partir do momento que os produtos, processos, cultivares, desenhos industriais, programas de computador, topografias de circuito integrado gerados e desenvolvidos dentro de um estado são protegidos, este fica tecnologicamente mais fortalecido e competitivo, favorecendo o crescimento e o desenvolvimento industrial.
“Incentivar a proteção intelectual no estado e sua gestão estratégica significa incentivar a disponibilização de produtos e processos inovadores à sociedade por meio de transferências de tecnologias, estabelecimento de parcerias, fortalecimento e incentivo das nossas empresas e indústria, além de fomentar a geração de emprego”, aponta Pessoa.
Para a chefe do Departamento de Proteção Intelectual e Transferência de Tecnologia da Fapemig, Cynthia Mendonça Barbosa, a fundação ser co-titular de propriedade intelectual envolve aspectos importantes: o primeiro é que permite demonstrar à sociedade, de forma direta, uma parcela do que está sendo desenvolvido em termos de produtos e processos com os recursos fomentados pela Fapemig em prol da Ciência, Tecnologia e Inovação. “Qualquer cidadão, por exemplo, pode ar a base de dados de patentes do Inpi e buscar pela fundação, onde é possível encontrar todas as tecnologias (produtos e processos) depositadas em nome da Fapemig”, explica Cynthia.
O segundo aspecto diz respeito ao poder de permuta adquirido pela Fapemig. À medida que é cotitular de um produto ou processo protegido por meio de patentes, a fundação poderá utilizá-lo nos momentos em que precisar, em favor do Estado e, consequentemente, da sociedade, gerando negociações justas e igualitárias.
Vagas são para o projeto de apoio, gestão e desenvolvimento das atividades tecnológicas
A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede) está com seleção aberta para bolsistas que irão atuar no programa da Universidade Aberta e Integrada de Minas Gerais (Uaitec). Ao todo, dez vagas estão disponíveis para Belo Horizonte e os valores das bolsas são de R$ 2.186,86 e R$ 3 mil. O edital do processo seletivo simplificado, que é realizado em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), está publicado em www.desenvolvimento.mg.gov.br.
As vagas de trabalho abertas, com dedicação de 40 horas semanais, são para analistas de desenvolvimento de sistemas web, assistente de comunicação, assistente de gestão e relacionamento, assistente de implantação, assistente educacional e assistente de e de informática. A bolsa é concedida pelo prazo de até 11 meses, itindo-se renovação por até mais 12 meses, de acordo com a vigência do projeto.
As etapas de seleção são: inscrição, habilitação, análise de currículo e entrevista. O resultado final está previsto para ser divulgação no dia 15 de agosto. Todas as etapas são obrigatórias e, algumas, eliminatórias.
Os selecionados irão trabalhar no projeto Rede Uaitec, que é composto por um conjunto de polos de Educação a Distância (EAD). O objetivo é ampliar as capacidades local e regional, para combater a exclusão social, gerar trabalho e renda, contribuindo para a melhoria do nível de vida da população, com foco na formação e qualificação profissional.
Uaitec
A Rede Uaitec é um programa do Governo de Minas, coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que oferece, de forma gratuita, qualificação profissional. por meio da implantação de uma rede de polos de educação a distância. O programa visa ampliar e democratizar o o a conteúdos pedagógicos que sirvam para qualificação e requalificação da mão de obra e para formação profissional dos cidadãos.
Comemorações começam no sábado (6/7) e seguem até 13/7, ponto alto da programação
A primeira unidade de conservação estadual de Minas Gerais celebra 75 anos de criação no próximo dia 14 de julho, mas as atividades de comemoração vão mobilizar as comunidades de Dionísio, Timóteo e Marliéria, no Leste Mineiro, já a partir do dia 6/7. A série de eventos programada para marcar o aniversário seguirá até o dia 13 de julho, com as tradicionais 26ª Romaria Ecológica de Marliéria, 18ª Romaria Ecológica de Dionísio e 16ª Romaria Ecológica de Timóteo. Na edição deste ano, o evento de encerramento deve reunir cerca de 2 mil pessoas na unidade de conservação.
O Parque Estadual do Rio Doce foi criado em 1944, num esforço do bispo Dom Helvécio para a preservação do grande remanescente do bioma Mata Atlântica existente na região e para o fortalecimento da participação das comunidades na proteção da unidade de conservação. “As Romarias Ecológicas têm o objetivo de resgatar os fatos históricos e religiosos do século ado que culminaram na criação do parque”, explica o gerente da unidade de conservação, Vinícius de Assis Moreira.
As comemorações terão início com a celebração de uma missa na Igreja da Comunidade de Conceição de Minas, em Dionísio, às 19h, acompanhada pela imagem de Nossa Senhora da Saúde, padroeira do parque. No dia seguinte, 7 de julho (domingo), haverá nova missa, desta vez na Igreja Matriz de Dionísio, também às 19h.
Ao longo da semana, diversas celebrações vão ocorrer em comunidades de Dionísio, Marliéria e Timóteo. O ponto alto acontece no sábado (13/7), com a realização das romarias. Os participantes partem, logo pela manhã, das cidades de Timóteo e Marliéria em direção ao parque, com paradas ao longo do caminho, onde são realizadas celebrações religiosas. As duas cavalgadas se encontram na estrada que dá o ao parque e chegam juntas à unidade de conservação, onde será realizada a celebração pelos 75 anos de criação da reserva ambiental.
Os participantes das romarias também poderão conferir os itens da 19ª feira de artesanato e produtos típicos das comunidades do entorno do Parque Estadual do Rio Doce. A tradicional atividade acontecerá logo após a celebração e mostrará um pouco das tradições do Vale do Aço mineiro.
Saiba mais sobre os operadores (parceria com a Secult/MG via Minas Recebe) e consulte a programação completa neste link.
Pesquisa no Rio Doce
O Parque Estadual do Rio Doce (Perd) é cenário de diversas pesquisas apoiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). São estudos que tratam da diversidade de espécies da fauna e da flora presentes na unidade de conservação. O parque é ainda um verdadeiro laboratório para realização de pesquisas que buscam soluções para eventuais desastres e desequilíbrios ambientais.
Atrativos e eios
A diversidade de atrativos do Parque Estadual do Rio Doce atende diferentes gostos e interesses. Há opções de trilhas para os mais aventureiros, eios contemplativos, atividades de pesca esportiva e até trilhas para crianças. O parque oferece uma verdadeira imersão no universo de árvores centenárias e animais silvestres deste que é um dos poucos remanescentes de Mata Atlântica no Brasil.
O Centro de Visitantes é o primeiro contato do turista com o parque, onde é possível conhecer sua história no auditório, mirante, biblioteca e sala de exposição. No Auditório, chamado Borun do Watu (índio do Rio Doce, em dialeto Krenak), acontecem eventos e há uma exposição permanente de quadros, fotos e objetos de uso dos índios Boruns, também conhecidos como Botocudos, que foram os primeiros habitantes da região e hoje ocupam a margem esquerda do Rio Doce, próximo à cidade de Resplendor. Edificado na forma estilizada de um lagarto, o Mirante é dividido em dois níveis, permitindo a contemplação da área do parque em 360 graus.
Para qualificar os roteiros de viagens e tornar a experiência do turista mais proveitosa e cada vez mais segura, a Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) articula e incentiva, por meio do Programa Minas Recebe, parcerias com agências e operadoras de receptivo locais. Um dos principais resultados do Programa, que oferece ações de capacitação, foi a formatação de novos roteiros que incluem o Parque do Rio Doce.
Os destaques destas novas rotas são o Safari Noturno, com foco na observação do jacaré-de-papo-amarelo, de antas e onças; a visualização de pássaros; o pôr do sol no Mirante no Pico Jacoroá; e a visita ao viveiro de plantas. Entre as formas de o ao parque, para quem sai de Belo Horizonte há a possibilidade de fazer o trajeto de trem, e há também roteiros que incluem a saída de Marliéria percorrendo o caminho a cavalo.
O parque tem cerca de 40 lagoas, e na mais famosa delas, a Dom Helvécio, são permitidas as atividades turísticas. Situada a 8 quilômetros da portaria, tem 7 quilômetros de espelho d’água e até 39 metros de profundidade. Em suas águas a pesca esportiva é permitida para as pessoas que possuírem carteira de pesca, para o controle de peixes exóticos. Também é permitido o banho na área denominada prainha.
Uma das trilhas mais conhecidas é a Estrada Parque, que possui 22 quilômetros de extensão e é cercada por vegetação da Mata Atlântica com árvores de grande porte como jequitibás e gameleiras, permitindo a visualização constante de animais.
Também podem ser feitas trilhas como as do Angico Vermelho, com grau médio de dificuldade, e que precisa de agendamento para ser percorrida; a do Pescador, que possui 500 metros de extensão e dez pontos para a prática de pesca de barranco, margeando a lagoa Dom Helvécio; e a do Vinhático, com 800 metros de extensão e cujo o também é permitido com acompanhamento de monitores, por possuir uma descida íngreme no trecho inicial. Na Trilha das Crianças os pequenos podem praticar a recreação ambiental. Próxima a área de camping do parque, ela possui placas interpretativas em seu percurso de 185 metros.
O Parque
O Parque Estadual do Rio Doce está situado na porção Sudoeste do estado, a 248 quilômetros de Belo Horizonte, na Região do Vale do Aço, inserido nos municípios de Marliéria, Dionísio e Timóteo. A unidade de conservação abriga a maior floresta tropical de Minas, em seus 35.970 hectares, com um notável sistema lacustre, composto por 40 lagoas naturais.
A unidade de conservação é morada de animais ameaçados de extinção, como a onça pintada e o mono-carvoeiro, maior primata das Américas. Por abrigar a maior área de Mata Atlântica de Minas, o parque é considerado Reserva da Biosfera pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Seu complexo lacustre está incluído também na lista de Zonas Úmidas de Importância Internacional, a Lista Ramsar.
Propostas aprovadas totalizam aporte de mais de R$ 5,5 milhões para as áreas impactadas em Mariana
A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) acaba de divulgar o resultado da Chamada 09/2018 – Pesquisa Desenvolvimento e Inovação para a Recuperação das Áreas Impactadas pelo Rompimento da Barragem de Fundão / Mariana, lançada em 2018. A iniciativa recebeu cerca de 40 projetos, dos quais 15 foram aprovados. Eles totalizam o aporte de R$ 5.613.885,95 a serem investidos em iniciativas das mais variadas áreas.
Dentre os aprovados, estão propostas que promovem o desenvolvimento sustentável, como a “Utilização sustentável do rejeito de barragem de minério de ferro para fabricação artesanal de tijolos de adobe aplicados à construção de moradias”, da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), e o “Uso sustentável do rejeito sedimentado da Bacia do Rio Preto no desenvolvimento de componentes para a construção civil”, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Há, também, outros que visam o uso sustentável da terra, como a “Ciência e tecnologia para recuperação ambiental da Bacia do Rio Doce: métodos, estratégias e indicadores de restauração de ecossistemas florestais”, da Universidade Federal de Lavras (Ufla), e o “Desenvolvimento de matriz sustentável de produção para a cadeia de leite e derivados nas regiões do Alto Rio Doce e Governador Valadares”, Universidade Federal de Viçosa (UFV).
No caso de interposição de recurso, contra o presente resultado divulgado, o candidato deve respeitar o prazo disposto aqui.
Sobre a chamada
A iniciativa fez parte do acordo de cooperação técnica entre Fapemig, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santo (Fapes) e Fundação Renova para a recuperação da Bacia do Rio Doce. A chamada financia projetos de pesquisa de até R$ 1 milhão e com prazo de 24 meses para desenvolvimento.
Destinada a divulgadores e interessados em ciência, tecnologia e inovação, iniciativa oferece atividades gratuitas
Divulgação/Fapemig
Já estão abertas as inscrições para participação na VII edição do ‘Fala Ciência: Curso de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia’. Promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), juntamente com a Rede Mineira de Comunicação Científica (RMCC), o evento é destinado a quem divulga e aos que se interessam pro Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). As inscrições são gratuitas, as vagas limitadas e devem ser realizadas por meio deste formulário.
Para esta edição, além de várias atrações, está programada a palestra da pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Polyana Silva, que falará sobre “Cultura Maker, Ciência(s) e Tendências tecnológicas: experiência criativa com a tecnologia na contemporaneidade”. Na oportunidade, ela irá explorar os princípios da cultura maker, revisitando aspectos discutidos na filosofia da tecnologia e conceitos de ciência(s) que buscam superar a mirada positivista.
“Nos processos sociais, observamos delegações múltiplas nas relações entre ciência, tendências tecnológicas e entidades criativas. Neste sentido, falaremos sobre como a existência de laboratórios digitais de fabricação digital (FabLabs) corporificam a cultura maker, materializando ações e metodologias colaborativas.”, pontua.
Durante o evento, também serão realizadas oficinas de fotografia, filmagem, comunicação, storytelling e produção de podcast, todas voltadas para a divulgação científica. Na oficina de podcast, por exemplo, a jornalista Luiza Lages irá apresentar podcasts de ciência produzidos atualmente, com discussão sobre técnica, conteúdo e forma. Serão abordadas também as particularidades da comunicação da ciência em podcasts, com exemplos diversos. A oficina também incluirá noções práticas básicas sobre produção, edição e veiculação.
Para a jornalista, o evento é uma oportunidade para fomentar o debate, tão importante atualmente, sobre os caminhos possíveis para a divulgação das ciências. “Nesse cenário, os podcasts de ciência aparecem como uma alternativa com grande potencial para experimentação e ganho de público. Espero que a oficina consiga transmitir esse potencial dos podcasts e munir os participantes de curiosidade e de ferramentas básicas para se aventurar com esse formato.”, afirma.
A programação completa pode ser conferida a seguir:
Programação – VII edição do ‘Fala Ciência: Curso de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia
9h: Abertura
9h30: Palestra – Comunicação (da ciência) em momentos de crise – Rennan Mafra – pesquisador e professor do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Viçosa (UFV)
10h45: Palestra – Cultura Maker, Ciência(s) e Tendências tecnológicas: experiência criativa com a tecnologia na contemporaneidade– Polyana Inácio Rezende Silva – pesquisadora Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
12h: Intervalo para almoço
14h às 17h: Oficinas
(Atividades simultâneas: o participante deve optar pela oficina de seu interesse)
Serviço:
7º Fala Ciência
Data/horário: 27/6, das 9h às 17h
Local: Fapemig (Avenida José Cândido da Silveira, 1.500, Horto – Belo Horizonte/MG)
Inscrições (gratuitas e limitadas): clique aqui.
Mais informações: Assessoria de Comunicação – Fapemig – (31) 3280-2106