O secretário de istração, Rodrigo Vieira, participou na tarde desta quarta-feira (09) de reunião na Superintendência do Arquivo Público, junto à superintendente Marta Zednik e servidores do local. O objetivo da reunião de equipe foi integrar, oficialmente, o Arquivo Público à Secretaria de istração, que a a ter a superintendência sob sua responsabilidade a partir da nova Estrutura Organizacional da istração Direta da Prefeitura Municipal de Uberaba. 3q3g1d

De acordo com Rodrigo Vieira, nesta reforma istrativa entendeu-se que o Arquivo Público deveria retornar para a istração justamente por se tratar de arquivo de documentações históricas e de utilidade pública, incluindo documentos oficiais. “Uma das prioridades, visando o interesse público e o valor dos arquivos aqui disponíveis, é a continuidade da digitalização com toda a qualidade necessária. Também estamos atentos aos estudos e melhorias a serem estruturadas”.

Reunião formaliza integração do Arquivo Público à Secretaria de istração – Foto: André Santos PMU

A superintendente Marta Zednik destaca que a matéria-prima do Arquivo Público são documentos, por isso é um acerto a superintendência voltar a integrar a istração, gestora da documentação municipal. Queremos continuar avançando na modernização, tanto no aspecto físico da instituição quanto na parte documental e na digitalização de documentos históricos. Nosso Arquivo é, hoje, considerado o melhor do interior de Minas Gerais, e queremos estar em uma posição similar do Arquivo mineiro”.

“Uberaba: história, fatos e homens” publicado por Antônio Borges Sampaio, em 1971, foi transformada em E-Book

A Prefeitura de Uberaba, por meio da Superintendência do Arquivo Público lançou a edição digital e-book de mais uma obra rara pertencente ao acervo do Município. A versão online do livro “Uberaba: história, fatos e homens” é uma homenagem ao historiador Antônio Borges Sampaio, autor da publicação impressa, pela Academia de Letras do Triângulo Mineiro.

Marta Zednik, superintendente do AP, afirma que Antônio Borges foi o primeiro historiador de Uberaba. Nascido em 1827, na província de Beira Alta, em Portugal, emigrou para o Brasil 20 anos depois, fixando residência na cidade do interior de Minas Gerais. Ele realizou diversas pesquisas históricas referentes à Uberaba e que em sua maioria estão contidas neste livro.

“A obra retrata aspectos do Município de grande relevância histórica, como a geografia, nomenclatura das ruas, instrução pública, política, meteorologia, arquitetura de prédios públicos e a biografia de cidadãos que, de alguma forma, contribuíram com o crescimento da nossa cidade”, justifica.

Zednik ressalta ainda, que o processo de digitalização do acervo do Arquivo Público já resultou na publicação de 23 e-books até o momento. “Nós estamos preparando outros lançamentos com conteúdos raros e de grande relevância histórica para o Município. Isso facilita o o do público à pesquisa, à informação e ajuda a preservar o material, que deixa de ser manuseado, para ser visto pela internet, de qualquer lugar do mundo”, conclui.

O o ao e- book “Uberaba: história, fatos e homens” e às demais publicações digitais pode ser feito pelo site da Prefeitura de Uberabahttp://www.uberaba.mg.gov.br/portal/conteudo,42628, ou pelo blog do Arquivo Público http://arquivopublicouberaba.blogspot.com/.

A publicação rara, do início do século XX, já está disponível pela internet. A prefeitura de Uberaba, por meio da Superintendência do Arquivo Público de Uberaba digitalizou alguns exemplares da Revista Uberaba, considerada uma raridade do acervo público do município.

As publicações de 1901, 1904 e 1905 trazem temas diversificados do cotidiano da época, descritos em forma de poemas, poesias, sonetos, ensaios e crônicas. Além disso, estão presentes na Revista, obras cômicas (sarcásticas), biografias, artigos científicos, previsões, estudos históricos e até mesmo propagandas de diversos estabelecimentos da cidade como livrarias, escritórios, entre outros.

A superintendente do AP, Marta Zednik, explica que o trabalho faz parte de um projeto de Preservação e Conservação do Acervo Municipal, que visa garantir a integridade dos documentos históricos e principalmente o amplo o à informação. “Esse processo de modernização é extremamente importante para a pesquisa acadêmica e da própria comunidade. Isso divulga o acervo da instituição, a pessoa pode fazer a consulta sem sair de casa”, ressalta.

Desde o início do processo de digitalização do acervo até agora, o Arquivo Público de Uberaba lançou um total de 23 publicações pelo sistema E-Book. Os materiais podem ser ados pelo site da Prefeitura de Uberaba www.uberaba.mg.gov.br ou ainda pelo ou pelo Blog da Superintendência do Arquivo Público de Uberaba http://arquivopublicouberaba.blogspot.com

Segue a lista das publicações digitais:

Uberaba; história, fatos e homens – Borges Sampaio
Revistas (6 volumes)
Almanachs Uberabenses (9 volumes)
Histórico da Maçonaria em Uberaba
Catálogo Documental para Estudo da Escravidão em Uberaba
História de Uberaba e a Civilização no Brasil Central por Hildebrando Pontes
Uberaba Revisitada – Álbum Fotográfico
Anais dos Livros de Atas Câmara Municipal de Uberaba Século XIX – 1857 a 1900 – Volume Revista Memórias Thomaz de Aquino Prata “Padre Prata”
Revista Memórias Nacional Futebol Clube

Prefeitura de Uberaba e Superintendência de Arquivo Público am o contrato de aquisição do acervo do Jornal da Manhã nesta quinta-feira (18). O período adquirido é desde a primeira edição do jornal, que circulou no dia 25 de julho de 1972, até a presente data, totalizando 45 anos de material.

Estiveram presentes na do contrato o prefeito Paulo Paiu, o secretário de Governo, Antônio de Oliveira, o secretário de istração, Rodrigo Vieira,  a secretária de Comunicação Keila Riceto, o presidente da Codiub, Denis Silva, a presidente do Grupo JM de Comunicação Lídia Prata Ciabotti e Luiz Ciabotti, diretor do Grupo.

O prefeito Paulo Piau destaca que a aquisição desse acervo é importante para guardar a memória de Uberaba, além de fornecer o material como fonte de consulta permanente para os historiadores, estudantes, pessoas que precisam de uma informação familiar, documental, bem como fonte de negócios por meio do turismo histórico. “Nós adquirimos todo o acervo do Lavoura e Comércio. Adquirimos um período do Jornal de Uberaba, ta lá no Arquivo Público também, e agora adquirimos os 45 anos do Jornal da Manhã. Estamos fazendo um investimento na preservação da história de Uberaba”, ressalta o prefeito.

Já a presidente do Grupo JM de Comunicação, Lídia Prata Ciabotti, enfatiza que o contrato assinado significa transferir para o município a memória do que aconteceu em Uberaba ao longo desses anos todos. “São quase 46 anos de história retratados nas páginas do jornal e uma forma de manter para as próximas gerações o que foi o ado de Uberaba e o que é presente hoje. Como foi a obra da Leopoldino de Oliveira, que antes era um córrego a céu aberto, a implantação dos corredores do BRT que está acontecendo. É uma forma de preservação, porque o Arquivo Público tem condições técnicas de ter todas essas coleções de papel”, relata Lídia.

Arquivo Público adquire acervo de 45 anos do Jornal da Manhã – Foto: André Santos PMU

De acordo com os secretários de istração e de Governo, o próximo o é encaminhar o documento para a Secretaria de Governo, para ratificação do pagamento e entrega do acervo, por parte do Jornal da Manhã para que o trabalho de preservação seja iniciado.

Almanach Uberabense em formato digital e-books

A Superintendência do Arquivo Público de Uberaba resguarda importante acervo documental, intitulado Almanach Uberabense. Com o objetivo de preservar os originais foi executada a digitalização e, posteriormente, transformados em oito e-books para divulgá-los, viabilizando, assim, a compreensão da história de Uberaba.

Segundo a superintendente Marta Zednik, o Almach Uberabense constitui uma extensa publicação anual, de interesse coletivo, em prol do engrandecimento intelectual, social, comercial, econômico e material do Município. A primeira edição aconteceu em 1º de janeiro de 1895, por Deoclesiano Veira e Arthur Costa, constando de uma brochura de 240 páginas, medindo 12,5cm x 9,0cm e foi impressa no Rio de Janeiro, na Rua Quitanda, 79 b, por Alexandre Ribeiro & Companhia.

A publicação do Almanach Uberabense foi interrompida após a primeira edição, em 1895, e continuou em 1903, pelo diretor proprietário, D. Vieira e Aredio de Souza. Seu formato era igual ao da primeira edição de 1895, e com maior número de páginas, impresso nas oficinas tipográficas da livraria Século XX. A partir de 1903, o Almanach Uberabense publicou sempre um grande número de ilustrações em clichês – gravuras, sobre assuntos diversos. As publicações do Almanach após 1904 tiveram a dimensão reduzida para de 12,5cm x 8,0cm.

O Almanach reportava temas diferenciados. Exaltou Uberaba naquela época, como uma das primeiras cidades brasileiras em desenvolvimento, e a terceira ou quinta do Estado; noticiou a questão da imigração estrangeira para Uberaba, que muito contribuiu para o desenvolvimento da lavoura e da indústria pastoril; reportou a construção de muitos traçados de linhas férreas, como a estrada de ferro que se dirigia à Frutal e o ramal de Uberabinha a Catalão, que mais tarde viriam a estreitar os vínculos de Mato Grosso e Goiás. Noticiou, ainda, a relação das principais casas comerciais e industriais, do pessoal dos artistas e dos funcionários públicos.

A publicação veiculou a história de Uberaba, reportada pelo advogado, coronel Antonio Borges Sampaio; além de reportar algumas peças literárias e composições poéticas.

A circulação do Almanach Uberabense encerrou definitivamente, com a publicação de 1911.  Os e-books estão disponíveis no site da Prefeitura: http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/conteudo,42628 (Secretaria de Governo – Superintendência do Arquivo Público de Uberaba) e no Blog: arquivopublicouberaba.blogspot.com

Integrando a programação especial em celebração aos 198 anos de Uberaba, a Superintendência de Arquivo Público lançou nesta quinta-feira o projetoUberaba Revisitada Online, envolvendo um trabalho que conta com 180 imagens históricas. A solenidade também marcou o lançamento do e–book “História de Uberaba e a Civilização no Brasil Central, de Hildebrando Pontes”, que já está disponível para o no site da Prefeitura. Além do prefeito Paulo Piau e o presidente da Câmara Municipal, Luiz Humberto Dutra, a ocasião teve a presença de secretários, vereadores, autoridades, convidados da família do escritor e representantes de organizações da sociedade civil.

Foto: André Santos

A superintendente do Arquivo Público, Marta Zednik,destacou que este é um dos melhores livros que retratam a história do município. “O Hildebrando Pontes foi muito feliz em registrar tudo: os aspectos econômicos, políticos, sociais e culturais da cidade. É um livro muito procurado por estudantes e pesquisadores, e como a edição já estava esgotada estamos disponibilizando online para facilitar a consulta”.

Já o álbum Uberaba Revisitada traz para o público 208 fotos disponibilizadas digitalmente. “Este material retrata todo o aspecto da urbanização, a economia e o transporte da época. É um álbum magnífico, que proporciona uma grande viagem na memória da cidade de Uberaba”, conta Marta.

O prefeito Paulo Piau reforçou a importância da disponibilização online de um material tão rico, e da valorização da história, cultura, patrimônio e do acervo público de Uberaba. “Nossa cidade é um lugar de histórias. Já demos uma contribuição muito grande ao país, das raças zebuínas e agricultura até a cultura e demais aspectos socioeconômicos. É um orgulho viver em Uberaba e valorizar o que temos de melhor, pensando em grandes projetos para o presente e para o futuro, e sem esquecer o ado. Agradecemos à família de Hildebrando Pontes, em memória pela sua contribuição, e que ele represente todos aqueles que ajudaram a construir esta cidade”, disse o prefeito.

O objetivo do Arquivo Público é disponibilizar, além destes, mais materiais em formato digital e online para o do público. “Queremos lançar mais livros no formato e-book, principalmente porque eles possuem custo zero e proporcionam um excelente o. Esta é uma alternativa para gerar economia, sem deixar de oferecer novidades e conteúdo aos cidadãos de Uberaba”, avalia Marta Zednik.

Fonte: Secom/PMU – Luiza Carvalho – Jornalista

Livros da Catedral serão digitalizados e disponibilizados on-line preservando a história de Uberaba e seus cidadãos

Prefeito Paulo Piau assinou nesta quinta-feira (15) convênio para a digitalização dos livros de Batismo, Tombo, Óbito e Casamento da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus e de Santo Antônio e São Sebastião – Catedral Metropolitana, no período de 1831 a 1950, acervo que contém a história de Uberaba, genealogia das famílias pioneiras e a história da instituição religiosa em Uberaba. O convênio de um ano é entre a Secretária de Governo / Superintendência do Arquivo Público de Uberaba e a Paróquia do Sagrado Coração de Jesus e de Santo Antônio e São Sebastião – Catedral Metropolitana.

O prefeito Paulo Piau destacou a importância da parceria, pois o município dá um o importante na preservação da sua memória. “Este convênio garantirá a preservação deste acervo, a o das pessoas a estes documentos ricos em conteúdo e história. O município tem o papel de garantir que estas informações sejam preservadas e também disponibilizadas para a comunidade e historiadores”, destacou ele, solicitando também que a UFTM, por meio do seu curso de História seja envolvida no trabalho.

Participaram da com o prefeito, Marta Zednik, superintendente do Arquivo Público, pároco Monsenhor Valmir Aparecido Ribeiro e o secretário de Governo, Antônio Sebastião Oliveira.

Marta explica que o acervo é uma fonte preciosa de pesquisa de genealogia, por registrar os acontecimentos da época. “ava tudo pela Catedral. E eles têm esse acervo que é maravilhoso. Muitos pesquisadores procuram o Arquivo Público para obter essas informações e nem sempre a Catedral está aberta para pesquisa, por terem outros compromissos. Então é uma parceria muito importante”, conta a superintendente.

Monsenhor Valmir conta que no período havia uma vinculação entre a Igreja e o Estado, com as paróquias e suas secretarias funcionando como cartório da época. “A Igreja Católica era chamada de religião oficial do Estado, porque ela oficializava atos que hoje são próprios do poder civil. Então, a Igreja sempre fez com muita preocupação e exatidão os assentamentos dos batizados, que acabaram se tornando como a certidão de nascimento, dos casamentos e dos óbitos. E esses documentos, que eram documentos religiosos, se tornavam documentos civis, cabendo grandes preocupações por questão de herança, quem é filho de quem, casou com quem e quem fica com os bens do falecido”, relata o pároco. Ele destaca que a compreensão dessa preocupação é que motivava para que houvesse a exatidão desses documentos, que a Igreja sempre manteve sob sua responsabilidade, e por isso, esses documentos contam a história do lugar.

De acordo com Marta, após a digitalização dos livros, eles serão transformados em e-books e disponibilizados via internet, para mais rapidez e facilidade na consulta do acervo. “Temos uma demanda muito grande de alunos e professores, para o estudo da genealogia de famílias, história do próprio município, porque tudo era registrado nos livros de Tombo, as histórias dos acontecimentos da cidade, que é um prato cheio para a pesquisa”, esclarece.

Monsenhor Valmir ainda destaca que a digitalização irá facilitar a pesquisa de muitas pessoas que têm interesse, pois o manuseio dos livros nem sempre é possível, devido à situação física preocupante de alguns exemplares. “Não é uma preocupação somente religiosa, é uma preocupação civil, porque ela diz respeito à sociedade local como um todo, ao povo de Uberaba. Como a Igreja era o grande cartório do império, a documentação tida como religiosa é reconhecida pelo civil e ainda hoje em muitos casos”, relata o pároco.

Ele ainda usa o exemplo de uma pessoa ou uma família que está buscando a obtenção de uma dupla cidadania: “Vamos falar da cidadania italiana, e chega num momento em que os documentos civis não são suficientes para que ele obtenha a cidadania. O governo italiano reconhece isso e o governo brasileiro também: os documentos obtidos nas paróquias, portanto casamentos, batizados, onde se provam a filiação e a descendência, eles são aceitos como provas finais para obtenção da cidadania”.

Fonte: Secom – Por Clarice Sousa