O projeto Diálogo Permanente realiza mais um encontro, nessa sexta-feira (27). O tema dessa edição é “Xirê: A Ciranda dos Encantados”. O Diálogo busca transmitir conhecimento acerca das características dos cultos de religiões de matrizes africanas, como o Candomblé e a Umbanda.
A discussão é aberta para toda a comunidade e é realizado pelo Coletivo Negro Obá Ubuntu e conta com apoio da Prefeitura de Uberaba, por meio da Fundação Cultural de Uberaba e da Coordenadoria de Políticas de Igualdade Racial. O evento começa às 19h, com Babá Sidney, no Centro Ile Alaketu Egbe Omo Ode, localizado na rua Professor Eurípedes Barsanulfo, 973, no bairro Parque das Américas.
O assunto da vez é o “Xirê”, palavra da língua Yorubá, que significa roda ou círculo, utilizado para evocação dos Orixás, conforme cada nação. Uma das idealizadoras do Diálogo, Ya Bia Ty Osumare, explica que o intuito do círculo é “formar uma unidade, onde não haja ninguém maior, nem menor”. O “Xirê” é feito para todos os Orixás e as cantigas e os cantos são feitos especificamente para cada um. No “Yorubá”, escreve-se “Siré”, porém encontra-se com frequência escrito “Xirê”, pois na fala, o “s” assume a pronúncia de “x”.
O Diálogo Permanente surgiu em novembro do ano ado, no mês da Consciência Negra e o primeiro foi realizado na Biblioteca Municipal Bernardo Guimarães. O coletivo tem promovido eventos desde então, e segundo Ya Bia o intuito é englobar diversos públicos.
Os encontros também contam com parceria da Chácara Iya N’la Beata De Iyemoja, Aafin Osumare, Ile de Ogún Já, Ase Odé Omi Lode, Ile Alaketu Egbe Omo Ode, Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUte), Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro) e Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
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