Além da documentação do Poder Executivo, instituição preserva registros da história e cultura do estado

Criado em 1895, na então capital de Minas, Ouro Preto, o Arquivo Público Mineiro (APM) é uma das instituições mais antigas do Estado. Sua principal atribuição é orientar a produção, classificação, uso, tramitação e destinação da documentação do Poder Executivo estadual, além de promover a preservação e o desses documentos, bem como aqueles privados, de interesse público e social. Também é sua função propor o desenvolvimento e execução de políticas públicas e sua responsabilidade orientar e definir as diretrizes para a gestão documental de todo o Poder Executivo do Estado de Minas Gerais.
O APM já foi subordinado a vários órgãos da istração pública estadual, como Secretaria do Interior e Gabinete Civil. Hoje, é uma diretoria dentro da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, subordinada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). A instituição tem sob sua guarda a documentação pública originada de órgãos do Poder Executivo da Capitania, Província e Estado e do Legislativo Provincial e Estadual até 1935. Com a reabertura da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, em 1947, após o período ditatorial, o APM deixou de recolher os documentos produzidos pelo Legislativo Estadual.
Atualmente, seu acervo é constituído por documentos manuscritos, impressos, mapas, plantas, fotografias, gravuras, filmes, livros, folhetos, periódicos audiovisuais etc., relacionados à istração Pública de Minas Gerais, produzidos desde o século XVIII até o século XXI. Sob a guarda do APM há também documentos de origem privada que são considerados de interesse público e social.
Quanto ao acervo audiovisual, é constituído por aproximadamente 500 títulos em vários es, como películas nos formatos 16 e 35 mm, Super 8mm, além de es mais recentes, como fitas magnéticas (U-matic, Betacam, VHS, Super VHS, Mini-DV etc.) e mídias digitais. Ali estão preservados registros de importantes eventos da história de Minas Gerais e do país, além da história do cinema mineiro, com a presença dos mais antigos filmes produzidos no estado.

O setor guarda filmes de diversas épocas e retrata a produção cinematográfica de Minas Gerais, como o cinema mudo ou silencioso, películas de cinejornais, sobre instituições estatais e ficcionais e experimentais assinados por cineastas mineiros, além de produções recentes, por exemplo o acervo do programa da Secult, “Filme em Minas”.
Na instituição também é possível conhecer uma biblioteca especializada na história de Minas Gerais, arquivologia e uma coleção de obras consideradas raras e/ou preciosas, publicadas entre os séculos XVI e XX. Para tratar de documentação tão rica, que por seu próprio e – o papel – corre grande risco de deterioração, o APM tem um setor de preservação e restauro, com profissionais especializados, a fim de recuperar e impedir a danificação do acervo.
Centenas de curiosos e pesquisadores recorrem ao APM para pesquisas pessoais, escolares e acadêmicas. Uma curiosidade é que o Arquivo Público Mineiro também recebe cidadãos em busca de vestígios de familiares que, em um ado próximo, migraram da Europa para o Brasil. Com o parentesco comprovado pela documentação ali conservada, a instituição emite, gratuitamente, uma Certidão de Imigrante, documento que viabiliza a requisição de cidadania europeia por parte do cidadão.
A instituição oferece ainda visitas guiadas, com agendamento prévio. Esporadicamente são oferecidas oficinas ao cidadão, sobre preservação de acervos, digitalização, leitura paleográfica, gestão documental, entre outras atividades.
Arquivos particulares
Além de recolher a documentação produzida pelo Poder Executivo, o APM recebe doações de arquivos privados. Qualquer cidadão pode doar documentos, desde que sejam de interesse público e social. O diretor do APM, Thiago Veloso Vitral, explica que eles devem estar a dialogar com o acervo e contribuir, de alguma forma, com a historiografia e memória de Minas.
Se você tem em casa algum documento – seja mapa, publicação ou objeto – que esteja ligado à história de Minas Gerais, basta levar até o arquivo, onde os profissionais vão avaliar e classificar o interesse público e social. “Caso a doação seja de interesse, é feita a tramitação jurídica para que a documentação doada e a ser guarda permanente do Arquivo Público Mineiro”, esclarece Thiago Veloso.
Parte do acervo sob a guarda do APM também pode ser pesquisado via internet, no seguinte endereço: www.siaapm.mg.gov.br.
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Criado em 1895, na então capital de Minas, Ouro Preto, o Arquivo Público Mineiro (APM) é uma das instituições mais antigas do Estado. Sua principal atribuição é orientar a produção, classificação, uso, tramitação e destinação da documentação do Poder Executivo estadual, além de promover a preservação e o desses documentos, bem como aqueles privados, de interesse público e social. Também é sua função propor o desenvolvimento e execução de políticas públicas e sua responsabilidade orientar e definir as diretrizes para a gestão documental de todo o Poder Executivo do Estado de Minas Gerais.
O APM já foi subordinado a vários órgãos da istração pública estadual, como Secretaria do Interior e Gabinete Civil. Hoje, é uma diretoria dentro da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais, subordinada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult). A instituição tem sob sua guarda a documentação pública originada de órgãos do Poder Executivo da Capitania, Província e Estado e do Legislativo Provincial e Estadual até 1935. Com a reabertura da Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, em 1947, após o período ditatorial, o APM deixou de recolher os documentos produzidos pelo Legislativo Estadual.
Atualmente, seu acervo é constituído por documentos manuscritos, impressos, mapas, plantas, fotografias, gravuras, filmes, livros, folhetos, periódicos audiovisuais etc., relacionados à istração Pública de Minas Gerais, produzidos desde o século XVIII até o século XXI. Sob a guarda do APM há também documentos de origem privada que são considerados de interesse público e social.
Quanto ao acervo audiovisual, é constituído por aproximadamente 500 títulos em vários es, como películas nos formatos 16 e 35 mm, Super 8mm, além de es mais recentes, como fitas magnéticas (U-matic, Betacam, VHS, Super VHS, Mini-DV etc.) e mídias digitais. Ali estão preservados registros de importantes eventos da história de Minas Gerais e do país, além da história do cinema mineiro, com a presença dos mais antigos filmes produzidos no estado.

O setor guarda filmes de diversas épocas e retrata a produção cinematográfica de Minas Gerais, como o cinema mudo ou silencioso, películas de cinejornais, sobre instituições estatais e ficcionais e experimentais assinados por cineastas mineiros, além de produções recentes, por exemplo o acervo do programa da Secult, “Filme em Minas”.
Na instituição também é possível conhecer uma biblioteca especializada na história de Minas Gerais, arquivologia e uma coleção de obras consideradas raras e/ou preciosas, publicadas entre os séculos XVI e XX. Para tratar de documentação tão rica, que por seu próprio e – o papel – corre grande risco de deterioração, o APM tem um setor de preservação e restauro, com profissionais especializados, a fim de recuperar e impedir a danificação do acervo.
Centenas de curiosos e pesquisadores recorrem ao APM para pesquisas pessoais, escolares e acadêmicas. Uma curiosidade é que o Arquivo Público Mineiro também recebe cidadãos em busca de vestígios de familiares que, em um ado próximo, migraram da Europa para o Brasil. Com o parentesco comprovado pela documentação ali conservada, a instituição emite, gratuitamente, uma Certidão de Imigrante, documento que viabiliza a requisição de cidadania europeia por parte do cidadão.
A instituição oferece ainda visitas guiadas, com agendamento prévio. Esporadicamente são oferecidas oficinas ao cidadão, sobre preservação de acervos, digitalização, leitura paleográfica, gestão documental, entre outras atividades.
Arquivos particulares
Além de recolher a documentação produzida pelo Poder Executivo, o APM recebe doações de arquivos privados. Qualquer cidadão pode doar documentos, desde que sejam de interesse público e social. O diretor do APM, Thiago Veloso Vitral, explica que eles devem estar a dialogar com o acervo e contribuir, de alguma forma, com a historiografia e memória de Minas.
Se você tem em casa algum documento – seja mapa, publicação ou objeto – que esteja ligado à história de Minas Gerais, basta levar até o arquivo, onde os profissionais vão avaliar e classificar o interesse público e social. “Caso a doação seja de interesse, é feita a tramitação jurídica para que a documentação doada e a ser guarda permanente do Arquivo Público Mineiro”, esclarece Thiago Veloso.
Parte do acervo sob a guarda do APM também pode ser pesquisado via internet, no seguinte endereço: www.siaapm.mg.gov.br.
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